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A estreita relação de Flávia Alessandra com as filhas Giulia e Olívia

A atriz, mãe de Giulia (17) e Olívia (6), fala sobre a criação das meninas e da parceria que conseguiu estabelecer entre elas

Ana Bardella Publicado em 10/05/2017, às 15h28 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Flávia Alessandra: a estreita relação da atriz com as filhas Giulia e Olívia - Martin Gurfein/Revista Caras/Reprodução Instagram/Dario Zalis/Reviasta Contigo
Flávia Alessandra: a estreita relação da atriz com as filhas Giulia e Olívia - Martin Gurfein/Revista Caras/Reprodução Instagram/Dario Zalis/Reviasta Contigo
Mãe de Giulia, 17 anos, da união com o ator e diretor Marcos Paulo, que morreu em novembro de 2012, e Olívia, fruto do relacionamento de dez anos com Otaviano Costa, Flávia Alessandra conversou com AnaMaria sobre os ensinamentos e aprendizados da maternidade. E, como toda mãezona que se preza, ela tem medos, inseguranças... e alegrias suficientes para gargalhar alto. Característica, aliás, que passou de mãe para filhas.


O que aprendeu com a sua mãe e se empenha fortemente para ensinar às suas filhas?
A minha mãe certamente formou os filhos com bom caráter e bom coração, pessoas honestas e bacanas, que se preocupam com o próximo. Pode parecer demagogia falar assim, mas nos dias atuais, talvez, este seja um dos princípios mais importantes a ser resgatado. Então, acima de tudo, é isso que aprendi e quero ensinar para as minhas filhas: serem pessoas educadas e terem respeito com a vida e com o próximo. 

O que a mãe Flávia Alessandra de hoje diria para a Flávia que tinha acabado de parir a primeira filha, há pouco mais de 17 anos?
“Vai dar tudo certo, Flávia!” [risos] Fui mãe nova, aos 25 anos. Tinha acabado a faculdade, estava começando a decolar na carreira de atriz... E a gente quer dar conta de tudo e de todos. Quando viramos mãe, nos culpamos por tudo. Mas no fim, com calma, tudo dá certo, pois nós conseguimos dar conta. Hoje, a Giulia já está com 17 anos e é uma pessoa bacana e equilibrada. Às vezes, a gente se preocupa além da conta.

Quais as principais lições que aprendeu com a maternidade?
1) O mundo não gira mais em torno da gente; 2) Nós não mandamos no mundo, no que acontece e nas ações. A maternidade traz um pouco essa impotência: não queremos que nada de mal aconteça aos filhos. No entanto, não temos esse poder. 3) Deixamos de
ser prioridade para nós mesmas, nos tornando um ser humano melhor.

Que características suas você consegue enxergar em cada uma das suas filhas?
Além do físico, o temperamento e as manias. A Jujuba, especificamente, é uma menina que tem suas superstições. E, claro, ela absorveu isso de mim. Ela também é debochada, no sentindo de brincar com as pessoas e ironizar. Ou seja, não perde o time da
piada. Isso também é uma coisa minha. Além do sorriso discreto, que é nossa gargalhada, algo bem contido [risos].

E a Olívia?
Por incrível que pareça, a gente também se parece muito. Tenho esperança que ela fique fisicamente igual a mim, como a Jujuba ficou [risos]. Outra característica semelhante: o humor e o temperamento. E o mesmo sorriso escancarado!

Qual considera o maior desafio de ser mãe?
Acho que a parte mais difícil é conseguir agir com equilíbrio, sem exageros. Ou seja, proteger os filhos, mas não sufocá-los.
Afinal, por mais difícil que seja, temos que criá-los para o mundo.

E a melhor parte da maternidade é...
A parte mais incrível é você se ver outra vez, perpetuar a sua espécie... E isso vale tanto para quando o filho sai de dentro da gente quanto quando adotamos. Pois é o convívio e a educação que transformarão esses serezinhos. E, obviamente, queremos que eles sejam modelos melhores do que nós somos. Acreditando que, assim, não repetirão nossos erros e falhas.


VIAGEM: Olívia, Giulia, Flávia e Otaviano curtem férias em família


Maternidade no dia a dia 

DUAS IRMÃS
“O jantar é um momento sagrado! Cada uma coloca o celular em um móvel para aproveitarmos melhor. Se não fazemos isso, nos distraímos até com mensagens sem importância.”

A CANTINA DE ONTEM E HOJE
“A cantina da minha escola, por exemplo, era um horror, tinha tudo o que não prestava. Hoje, o papel do colégio é muito importante. A Olívia sabe as cores dos lixos de reciclagem e os usa corretamente. Ela tem momentos de brincadeira na cozinha
e se sente importante cortando o palmito com a faca sem serra. Em uma viagem, ela disse que estava com saudade de brócolis. Quis até filmar, parecia um comercial [risos].”

EXERCÍCIOS FÍSICOS
“Adoro trilhas e já levei a menor para as mais fáceis. Até na academia a levo quando dá, jogamos bola... Tudo de maneira lúdica. O bom de ter filhos é voltar a brincar todos os dias. Às vezes, a gente imita danças da Beyoncé, Katy Perry... Quando você estimula
desde pequeno, elas não veem o exercício como obrigação. Giulia, inclusive, faz ginástica e está tomando gosto pela corrida.”

DISCIPLINA E FOLGA
“Na rotina, nada de refrigerantes e doces. Durante a semana, damos preferência às frutas. Aí, no sábado e domingo é bagunça e cada um faz o que quer [risos].”


PAIZÃO: Otaviano, par de Flávia há dez anos, na farra com as meninas