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Coluna da Estopinha: Terapia assistida por animais

Entenda o que é e como funciona

Alexandre Rossi Publicado em 08/11/2017, às 14h38 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Coluna da Estopinha: Terapia assistida por animais - iStock
Coluna da Estopinha: Terapia assistida por animais - iStock

O cão doméstico desenvolveu, ao longo de milhares de anos, uma convivência próxima e bacana com o ser humano. Alguns podem, inclusive, ter aptidão para desenvolver diversos tipos de trabalho, como ajudar no processo de reabilitação de pacientes, na chamada terapia assistida por animais.

Alguns exemplos
Estudos já mostraram que os cães podem ajudar a aliviar os sintomas da depressão. Além disso, o contato com os pets aumenta a produção de endorfina e serotonina, hormônios relacionados a sensações de prazer. A presença dos animais nos hospitais pode reduzir as dores do paciente, incluindo a diminuição da ansiedade e da pressão sanguínea. Eles também auxiliam, por meio da interação, o aumento da capacidade motora e a melhora do sistema imunológico. No tratamento do câncer, como a quimioterapia e a radioterapia, que possuem efeitos colaterais, a visita do pet auxilia no desvio do foco da doença e melhora emocionalmente o paciente. Por mais que a ajuda dos animais seja relevante durante a reabilitação, eles não atuam sozinhos. Médicos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas, voluntários e comportamentalistas, por exemplo, lidam com os cães durante o processo. O que explica o resultado da terapia assistida por animais? Eles trazem conforto, alegria, momentos de descontração e interação para os pacientes.

Cuidados com os terapeutas
Nem todo cão tem aptidão para realizar a terapia assistida. É importante que seja feita uma seleção prévia para se constatar se o cachorro é tranquilo, sociável e confiante. E durante as visitas, recomenda-se que alguém supervisione as interações e garanta que o bem-estar do cão e
do paciente permaneçam garantidos. Assim, com organização e cuidados, a terapia assistida por animais pode ajudar inúmeras pessoas em situações de fragilidade e também ser uma forma de cães sociáveis se divertirem. Afinal, para eles, tudo não passará de uma grande brincadeira!

PERGUNTA QUE A ESTOPINHA RESPONDE

“Estopinha, você e o Barthô dormem na cama dos papis?”
Rita de Monteli Castro, Cavalcante – GO

Siiiiiiiim!!! Ainda mais quando tá friozico, é muito bom dormir todo mundo bem juntinho, né, tia? Todo mundo quentinho!!! Aqui em casa é assim, o que é de um, é de todo mundo, inclusive os travesseiros! Mas eu gosto também de dormir no meu quartinho, porque de manhã pega um solzinho lá e eu já mantenho o bronzeado em dia, mesmo dormindo. Sou muito espertinha (risos)!

CURIOSIDADE

Culpa sua!

Os cães aprendem que pular nas pessoas é uma boa tática para conseguir atenção, pois quando são filhotes e agem assim ganham carinho. Logo, sim, você ensinou o seu cão a pular. Nunca o recompense por isso, mesmo que ele seja muito fofo!

Alexandre Rossi é zootecnista e especialista em comportamento pet. Autor de sete livros, fundou a Cão Cidadão (caocidadao.com.br) e comanda o Pet na Pan (rádio Jovem Pan), Missão Pet (Nat Geo) e participa do É de Casa (Globo).

Envie suas sugestões e perguntas para o e-mail anamaria@maisleitor.com.br