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Crônica da Xênia: Bem mais que só bonita

Às vezes um artista precisa batalhar para provar que tem talento. E isso todo mundo vê: Grazi tem para dar e vender!

Xênia Bier Publicado em 18/01/2017, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Crônica da Xênia: Bem mais que só bonita - TV Globo/Jaq Joner
Crônica da Xênia: Bem mais que só bonita - TV Globo/Jaq Joner
Cara leitora, tenho verdadeira admiração por pessoas que conseguem se livrar dos rótulos que a sociedade hipócrita e preconceituosa coloca em sua testa. É muito difícil, a maledicência tem muita força. E como penas, uma vez jogadas ao vento, é quase impossível colher novamente. É por isso que admiro quem supera com dignidade essa barra que é tão pesada. E entre essas pessoas que conseguem vencer está Grazi Massafera. 
Ela sempre recebeu meu carinho e admiração. O que essa menina enfrentou não foi fácil. O desprezo da classe artística por ser ela oriunda do Big Brother Brasil, insinuações pesadas da mídia escrita, atriz metida a besta não querendo contracenar com ela etc... Grazi aguentou firme. Devagarzinho foi mostrando a que veio. 
Provou que não era apenas como um personagem da poesia de Vinicius de Moraes, que diz o seguinte: “Tende piedade da moça feia que serve na vida / De casa, comida e roupa lavada da moça bonita / Mas tende mais piedade ainda da moça bonita / Que o homem molesta – que o homem não presta, não presta, meu Deus!” 
Grazi saiu vitoriosa: nem sendo a moça feia (que evidentemente não é), nem sendo a bonita que é usada pelo homem mau. Conseguiu ser ela mesma: uma mulher linda, inteligente e doce.