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Crônica da Xênia: Felicidade não está à venda

Não se deixe levar pelas aparências: por trás da realização pode haver muito sofrimento

Xênia Bier Publicado em 07/08/2017, às 10h00 - Atualizado às 17h45

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Crônica da Xênia: Felicidade não está à venda - Shutterstock
Crônica da Xênia: Felicidade não está à venda - Shutterstock
Esta coluna é dedicada às pessoas que idealizam a vida do próximo. Acreditam que, por alguém ser lindo, rico e famoso, tudo é fácil na vida dessa pessoa. Não nego, o dinheiro facilita. Mas não cura uma doença fatal. A beleza abre portas, mas traz desventura. Estava lendo o jornal e deparei com uma foto de um homem esmagado pela vida. Cabelo judiado, pele seca, rugas profundas, olheiras... No primeiro instante, não o reconheci. Não me detive no texto, mas sim no olhar de um azul deslumbrante, apesar do estado lastimável. Sabia que já tinha visto aqueles olhos. Imagine meu espanto ao saber que a pessoa acabada era... Brad Pitt! Um dos homens mais lindos do mundo! Ele declarou-se alcoólatra. O alcoolismo é uma doença compulsiva. O alcoólatra pode, por meio de uma luta terrível, ficar sóbrio. Mas, para o resto da vida, não poderá sequer comer um bombom que contenha álcool. Se acontecer, volta a beber. Brad Pitt: lindo, rico, famoso... Até pouco tempo atrás, casado com Angelina Jolie. Tinha tudo. Aliás, tem tudo. E não tem nada, porque é escravo de uma compulsão. E não há dinheiro que cure essa doença! A luta para se manter limpa é desesperadora! Portanto, não idealize a vida do próximo pelas aparências. Você não imagina quanto a pessoa que você inveja sofre com o sorteio que o mistério da existência escolheu para ela. E dê graças a Deus todos os dias pelo que você é e tem, porque poderia ser bem pior, mesmo com dinheiro. 

 Julgar a felicidade alheia pela aparência é um grande erro!