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Crônica da Xênia: Traição não se deixa pra lá...

Desonrar a confiança é um dos maiores equívocos que corremos o risco de cometer

Xênia Bier Publicado em 07/07/2017, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Crônica da Xênia: Traição não se deixa pra lá... - iStock
Crônica da Xênia: Traição não se deixa pra lá... - iStock
Sou uma pessoa que perdoa com facilidade. Aliás, com muita facilidade – o que, às vezes, me preocupa. Parece que não tenho respeito por mim. Mas não é bem assim... Sempre me coloco no lugar de quem falhou. Aceito as desculpas e viro a página. Porém, existe uma atitude que não tem meu perdão: quando descubro que alguém traiu a minha confiança. Nada me magoa mais do que apostar a minha amizade e ser apunhalada! Quando alguém deposita sua confiança em mim, me sinto privilegiada. É o maior respeito ser escolhida para guardar um segredo sobre trabalho, planos para o futuro... Afinal, é muito da vida que aquela pessoa deposita, de olhos fechados, em você. Não há perdão para quem trai um nobre sentimento. Não sou Deus, mas trair a confiança que alguém depositou na maior boa-fé, não perdoo! Sou vítima de gente traíra, sou ingênua, acredito nas pessoas, nunca acho que estou sendo usada, penso que fulano não seria capaz disso... E assim vou levando bordoada. Mas continuo me sentindo elogiada quando alguém confia em mim. Sou confiável. Malcriada, bocuda, às vezes boca suja, porém, nas coisas sérias, não brinco em serviço. E confiança é sagrada. Sou um túmulo! Mas veja bem: não me refiro só aos relacionamentos conjugais – apesar de a traição destruir a confiança amorosa. Coloco aqui a confiança como um todo, que abrange qualquer relacionamento humano. E que não pode ser rompida e depois perdoada. Não!