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"Estou sempre aberta a aprender"

Brilhando na novela A Lei do Amor como a extravagante Luciane, Grazi Massafera fala com humildade sobre sua trajetória profissional

Ana Bardella Publicado em 31/01/2017, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Entrevista com Grazi Massafera - Raquel Cunha/TV Globo
Entrevista com Grazi Massafera - Raquel Cunha/TV Globo
Se há pouco tempo o nome de Grazi Massafera estampou os jornais e revistas ao lado de burburinhos sobre sua vida amorosa, ao longo dos últimos meses ele ganhou destaque foi pelo reconhecimento de seu trabalho. Além de cativar o público na pele da perua
Luciane, na novela das 21h, sua performance como a modelo viciada em drogas Larissa, de Verdades Secretas, lhe rendeu uma indicação ao Emmy Internacional na categoria de Melhor Atriz. Na premiação, que aconteceu em novembro, Grazi não levou o troféu, mas hoje garante: está vivendo um momento único e especial!


Como você recebeu a notícia de que concorreria ao prêmio?
Quem me contou foi meu namorado [o empresário Patrick Bulus]. Ele estava em casa, assim como minha família. Viu a notícia na internet e disse que eu tinha sido indicada. Na hora, todos tiveram a mesma reação. Pensamos: “Poxa, que legal”. A ficha só foi caindo ao longo do dia, quando minha mãe ligou para me dizer: “Filha, está passando no Jornal Nacional”. Considero que ganhei só pela indicação! É com muita humildade que digo que nunca imaginei algo do tipo acontecendo comigo.


No início da sua carreira, alguns colegas de trabalho te olharam torto por você ter surgido no Big Brother Brasil. E agora, esse tratamento mudou?
Não foi a indicação ao Emmy que mudou isso, mas sim minha postura em relação a quem me tratava dessa maneira. Sempre tive respeito por essas pessoas. Entrei ali de gaiata, na caruda, na cara e coragem. São atores que eu admiro. E aprendo com eles,
assim como aprendo com todos com quem trabalho. Então, tenho ganhado carinho e respeito, e me orgulho de dizer isso. Quem convive comigo sabe que estou sempre aberta a aprender. Hoje estou colhendo frutos de dedicação. E quando a sorte bateu à minha porta, eu estava trabalhando.


Você considera a indicação como uma consagração da sua carreira?
Vejo mais como uma etapa muito feliz, um momento único na minha vida. Não acredito que isso vá acontecer de novo, gente [risos]! Nunca se sabe... Tenho orgulho do que está acontecendo hoje, mas tenho pé no chão e sei que sou nova e ainda tenho pouco tempo de carreira.


Sua personagem de A Lei do Amor é bem diferente da Larissa de Verdade Secretas...
Totalmente! Ela gosta de festa, de foto, ama aparecer. É bem “amostrada”, estou me divertindo bastante. Acho interessante que ela cria a própria ética de vida. Tem um caráter um pouco duvidoso para alguns, mas supernatural para si mesma. Fico feliz pela oportunidade de interpretar papéis tão diferentes assim. E está sendo uma delícia poder usar meu próprio sotaque. Aliás, aconteceu uma coisa curiosa: no início, meu modo de falar me soava estranho durante as cenas. Mas isso é porque não me escuto o tempo inteiro, né?


De onde você tirou as referências para construir a personagem?
De tudo quanto é lugar. Do Instagram, da internet... Só não me baseei nas blogueiras, porque o gosto da Luciane é duvidoso, e algumas blogueiras de moda são bacanas! Mas no Instagram tem gente que me inspira, viu? [risos]


Qual a “lei do amor” pra você?
Amor não tem lei, né? É um estado de espírito, uma sensação, um sentimento. Se você coloca uma lei, diminui, enquadra...


E a Sophia [filha de 4 anos] já acompanha seus trabalhos? 
Ah, não consigo mostrar ainda. Agora ela poderia começar a entender, mas tenho receio de ainda confundir as coisas. Tento filtrar ao que ela assiste.


E como você enxerga o assédio da imprensa?
Também tentamos protegê-la disso na medida do possível, pois ela precisa ter suas próprias escolhas. É uma criança. Nós, adultos, já tivemos a nossa. É complicado, mas tentamos achar um equilíbrio e contar com o respeito dos demais.


E se um dia ela quisesse ser atriz, você a apoiaria?
Vou apoiar minha filha em tudo o que ela quiser. Meus pais me apoiaram sempre, em tudo, e isso meu deu autoestima e foi muito importante para mim.