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Maria Cecília e Rodolfo à espera de Pedro

Enquanto lança novo CD e DVD, o casal sertanejo se prepara para a chegada do primeiro filho Fabricio Pellegrino

Fabricio Pellegrino Publicado em 13/03/2017, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Entrevista com Maria Cecília e Rodolfo - Ana Carolina Fonseca/Contigo
Entrevista com Maria Cecília e Rodolfo - Ana Carolina Fonseca/Contigo
Há dez anos, a dupla Maria Cecília e Rodolfo começou a traçar uma carreira musical de sucesso. Dois anos depois, o êxito migrou para o plano pessoal e eles se apaixonaram! Em outubro de 2012, já consolidados e famosos, subiram ao altar para selar o amor. Em 2017, colherão os louros da parceria que os une na vida e na arte: no âmbito profissional, acabam de lançar o CD e DVD Maria
Cecília e Rodolfo – Em Fases. No tocante às emoções particulares, aguardam a chegada do primeiro filho – ela está no sexto mês de gestação. Em entrevista à AnaMaria, eles relembram o início da carreira e do amor, entregam detalhes do novo projeto musical e falam sobre a espera pelo bebê.


Cegonha à vista!

Desde quando planejam o Pedro?
Maria: Há muito tempo...
Rodolfo: Porém, desde que decidimos, realmente, ter um filho, em 2014, estamos adiando. Mas a partir de abril de 2016, a Maria parou o remédio. 



Sempre pensaram em ser pais?
Maria: Eu não me via como mãe antes do Rodolfo.
Rodolfo: Também comecei a pensar nisso depois de conhecê-la. Nunca tive muita intimidade com criança. Mas quando a minha sobrinha nasceu, há um ano, essa intimidade aumentou.


Como se descobriram grávidos?
Maria: Como minha menstruação sempre foi certinha, comecei a desconfiar depois de três dias de atraso. Nós estávamos viajando e tentei não contar para o Rodolfo, pois queria ter certeza antes para fazer uma surpresa. Mas quando chegamos em casa, em Campo Grande, contei que estava atrasada. Fomos direto comprar um teste de farmácia e deu positivo. O olhinho dele encheu de lágrima.


Como escolheram o nome?
Maria: Desde que falamos em filho pela primeira vez já queríamos Pedro. Meu nome é muito grande e eu queria um nome simples, pequeno e forte.



O que mudou na cabeça de vocês?
Maria: A responsabilidade. A gente depende da nossa carreira e não podemos parar. A minha primeira preocupação foi me manter saudável para cantar até o final da gravidez.
Rodolfo: Como muitas pessoas dependem de nós, queremos parar o mínimo possível, o que significa uns três meses. E sem contar que a gente passa no shopping e olha para tudo relacionado ao bebê: roupa, carrinho...



Qual o primeiro presente que ganharam?
Maria: Um sapatinho de crochê das fãs. E já estava grávida quando elas me presentearam, mas eu não sabia ainda.



Que preocupação têm com a educação do bebê?
Rodolfo: De certa forma, embora seja diferente de educar um filho, já somos exemplo para os fãs. Para o Pedro, tentaremos passar o que os nossos pais nos ensinaram...
Maria: ... que são os verdadeiros valores da vida: o mais importante não é a roupa de marca, o celular moderno ou o carro bacana, mas a família, os princípios, o respeito...


E os desejos?
Rodolfo: Tive que comprar pastel de queijo com carne às 23h30 da noite...



Relacionamento em fases

Como escolheram o repertório do Maria Cecília e Rodolfo – Em Fases?
Maria: Pela primeira vez, fizemos um trabalho temático. Como somos o único casal da música, pensamos em falar das fases pelas quais todos os pares passam: conquista, paixão, desentendimentos e amor. Montamos o repertório em cima desses momentos do relacionamento e direcionamos os temas das músicas para cada um deles.
Rodolfo: São 23 músicas inéditas gravadas em um show que fizemos em junho de 2016. Buscamos letras que se encaixassem nessas quatro fases que permeiam o espetáculo. As que falavam de brigas foram direcionadas para o momento que retrata os
desentendimentos. As sobre paquera foram para a parte da conquista... Tem cinco músicas minhas e três da Maria nesse trabalho.


Alguma foi feita só por vocês dois?
Rodolfo: Embora já tenhamos escrito músicas juntos, nunca gravamos.



Por quê?
Maria: A gente acha que não estão boas ainda...



Insegurança?
Maria: Com certeza!
Rodolfo: A cada 30 músicas que escrevemos, achamos uma boa.


Um convenceu o outro a incluir alguma música nesse trabalho?
Rodolfo: A Dói Só de Pensar, em princípio, eu não queria gravar.
Maria: Eu o convenci, pois ela é a nossa história, principalmente agora com a vinda do Pedro. Antes de terminar de ouvi-la eu já havia decidido que queria gravar.
Rodolfo: A música é linda, mas fiquei na dúvida porque o DVD estava ficando muito romântico e eu queria fugir do estereótipo que criaram para nós de casal mais apaixonado do Brasil. Por causa disso, o povo acha que nosso show é romântico, meloso. E nunca foi.



Por que essa música tem tudo a ver com vocês nesse momento?
Maria: Porque ela fala: “Quando nascer nosso primeiro filho, quero que tenha seus olhos...” 



E foi feita por causa da gravidez?
Maria: Não! Quando gravamos nem estava grávida ainda. Devo tê-la escolhido por instinto maternal, pois queríamos muito o Pedro.



Já fizeram música para o bebê?
Maria: Ainda não. A Dói Só de Pensar já se encaixa para o nosso filho. Nos shows, na hora de cantá-la, nem olho para o Rodolfo, pois me dá vontade de chorar.



O começo da carreira... e do amor!

Como começaram a cantar?
Maria: Nas rodinhas de amigos, sempre tinha um violão e eu puxava a cantoria. Na época, montei a banda Maria Vai com os Outros e pedi para a dona do bar de sinuca para tocarmos lá. Com o tempo, a banda desistiu. Depois, participei da banda de uns vizinhos, mas não virou. Achei que não fosse mais cantar e fui fazer faculdade. 
Rodolfo: Quando tinha 11 anos, fiz dois meses de aula de violão, mas o professor disse ao meu pai que não me ensinaria mais porque eu não queria aprender, pois passava a aula toda pedindo para ele cantar. Muito tempo depois, comecei a me apresentar porque o meu pai me deu um carro, mas disse que eu teria que ganhar o dinheiro da gasolina. Como a única coisa que eu sabia na vida era cantar, fui fazer show no bar do Xexéu. Eu ganhava R$ 2 por frequentador. A noite que mais faturei foram R$ 78!


Vocês se conheceram na faculdade de zootecnia?
Maria: Sim. Eu estava no segundo ano do curso quando ele foi transferido para a minha sala. Um sabia que o outro cantava, mas não éramos amigos.



E como viraram uma dupla?
Maria: Eu via o Rodolfo cantando com os amigos dele e, às vezes, ia lá cantar também. Nossos colegas sugeriam que formássemos uma dupla. Então, falei ao Rodolfo pra procurarmos uns barzinhos pra nos apresentar.



Quando se profissionalizaram?
Maria: Logo que começamos, gravamos a música que nos apresentou ao Brasil, Você de Volta. Era o começo do YouTube e a canção começou a andar sozinha. Quando vimos, já viajávamos pelo interior para fazer show e não estava mais dando para conciliar o estudo com a carreira.
Rodolfo: Estávamos no último semestre da faculdade e, embora tivéssemos nota para passar, reprovamos por falta.
Maria: Nós explicamos ao coordenador que estávamos trabalhando e pedimos para abonar nossas faltas, mas ele disse: “Acho melhor voltarem a estudar porque essa carreira não vai dar certo”. Isso nos estimulou a continuar.


Maria, é verdade que você paquerou o Rodolfo?
Maria: Sim [risos]. De repente, comecei a achá-lo bonito demais, cheiroso demais... Quando percebi que estava gostando dele, terminei meu namoro. Mas fiquei na minha, pois ele também era comprometido. Lutei contra esse sentimento por seis meses. Aí, ele terminou o namoro e me declarei.


Como?
Maria: No nosso ônibus, as camas sempre foram uma ao lado da outra. Na hora de dormir, com tudo escuro, eu disse: “Rodolfo, eu te amo”. Ele respondeu que me amava também. Mas eu tive que explicar que não era esse amor de irmão... [risos]. Ele
perguntou se eu estava doida [risos]. E, então, expliquei meus sentimentos, que já não aguentava mais aquela situação... Me senti tão aliviada.


E você, Rodolfo?
Rodolfo: Passei essa noite pensando...
Maria: No dia seguinte, às 5h da manhã, depois do show, ele ligou no meu quarto do hotel e disse que queria conversar. Deixei ele entrar e estamos juntos há sete anos.


Já fizeram show brigados?
Maria: Só uma vez. Era para ter sido o melhor show da nossa vida. Foi nossa primeira vez na arena principal de Barretos. Mas foi terrível, pois a gente não se olhou. Depois, decidimos que, já que estamos juntos para valer, esse tipo de coisa não podia acontecer.
E nunca mais aconteceu.


Como foi o pedido de casamento?
Rodolfo: Na escada rolante...
Maria: Esse foi o pedido para morar junto. Fomos tirar passaporte e, descendo a escada, ele deu a entender que íamos morar juntos.
Rodolfo: Na verdade, falei que precisávamos ver um apartamento para morarmos. Ela me perguntou o motivo e falei: “Ué, não vamos morar junto?”[risos]
Maria: A data do casamento foi decidida no casamento do Jorge, que faz dupla com o Mateus. A TV Caras nos perguntou quando seria a nossa cerimônia e o Rodolfo, do nada, disse que seria no mês de outubro do próximo ano. Eu nem sabia...