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Doença de Hashimoto, o mal que afeta a tireoide

Conheça o problema autoimune que causa hipotireoidismo e demora para ser identificado

Ana Bardella Publicado em 14/06/2018, às 17h05 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Doença de Hashimoto, o mal que afeta a tireoide - iSTOCK
Doença de Hashimoto, o mal que afeta a tireoide - iSTOCK

Talvez você ainda não tenha ouvido falar desse mal, mas ele é o principal motivo pelo qual diversos pacientes são diagnosticados com hipotireoidismo – quando a tireoide (glândula localizada no pescoço) passa a funcionar menos do que deveria. Claudia Liboni, endocrinologista do Hospital Santa Paula, explica mais sobre a doença:

O que é?

Trata-se de um problema autoimune, isto é, quando o organismo produz anticorpos contra partes saudáveis de si mesmo. Nesse caso, os anticorpos agem contra a tireoide, uma glândula responsável pela produção de hormônios importantes para o funcionamento de diferentes partes do corpo. Com o passar do tempo, o funcionamento da glândula é comprometido e a pessoa desenvolve hipotireoidismo.

Por que acontece?

Em geral, as doenças autoimunes acontecem por uma combinação entre o histórico familiar e fatores externos. Mas, no caso da doença de Hashimoto, ainda não se sabe exatamente por que ela acontece. O que se sabe é que a incidência é maior em mulheres.

Quais os sintomas?

No início, quando a tireoide ainda não está muito prejudicada, não há sintomas. No entanto, com o avançar do problema, ele pode gerar queda de cabelo, unha quebradiça, pele seca, ganho de peso (inchaço), intestino preso, alterações menstruais, cansaço e sonolência sem explicação. Tudo isso acontece porque o metabolismo fica desacelerado.

E o diagnóstico?

Ele pode demorar meses ou até anos, mas pode ser feito através de exames de sangue. A demora se dá porque, além de a pessoa não apresentar sintomas nas fases iniciais, quando os sinais aparecem, ela pode achar que só está dormindo menos do que deveria e não dar muita importância para eles.

Tem cura?

Infelizmente não há cura e também não existem maneiras de tratar a raiz do problema, ou seja, o mecanismo autoimune do organismo. Mas, uma vez diagnosticado, é preciso fazer o acompanhamento periódico para monitorar o

funcionamento da tireoide. Se ele estiver abaixo do esperado, os sintomas podem

ser amenizados através de reposição hormonal.