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Equilibre a emoção e a razão e seja mais feliz

Pressentir um acontecimento na família, no trabalho ou na vida social não tem nada a ver com o sobrenatural. Isso se chama intuição e pode ser algo muito favorável!

Redação Publicado em 21/06/2016, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Equilibre a emoção e a razão e seja mais feliz - Shutterstock
Equilibre a emoção e a razão e seja mais feliz - Shutterstock
A resposta de que precisa está dentro de você. Mais precisamente no seu inconsciente, armazenada na forma dos milhares de dados que recebemos todos os dias. As informações ficam no cérebro esperando o momento de virem à tona. Quem ajuda a despertá-las é a intuição, uma espécie de ponte para que possamos acessá-las. “O sentido pode nos fornecer pistas preciosas, quando a razão, os sentimentos e as sensações — que são as outras formas de conhecimento existentes — não bastam para uma conclusão”, diz a psicóloga Virgínia Marchini (SP). Estudos têm contribuído para fixar esse conceito. Um exemplo é a pesquisa da Universidade de Oxford (EUA), que investigou 3890 casos de atendimento pediátrico com pacientes de 0 a 16 anos. Nas consultas em que os médicos respeitaram a própria intuição, os tratamentos foram mais eficientes. Que tal aprender a afinar a sintonia entre o racional e o inconsciente para receber avisos e usá-los a seu favor?


Antes de tudo, acredite!
Temos o impulso de desconsiderar aquilo que julgamos pouco confiável. E é numa dessas vezes que você pode deixar os chamados
da sua intuição no modo mudo. “Se eu acredito, fico mais atento aos avisos intuitivos”, afirma Nivaldo Scrivano (SP), especialista
no desenvolvimento de talentos humanos. A psicóloga Maura de Albanesi (SP) complementa. “A intuição é como aquela nossa
amiga que vive nos aconselhando, mas nunca a ouvimos. Até que um dia ela desiste de insistir e se cala. Portanto, dê voz a ela”, recomenda. E para escutá-la, é preciso ter calma. Não dá para tomar as decisões atropeladamente pois podemos acabar trocando os pés pelas mãos. Respirar fundo, descansar e só então decidir é bom!


Coloque a sua intuição à prova
Se você ainda tem um pé atrás com o tema, proponha-se um período de experiência. “Identifique quando aparecer um lampejo intuitivo e guarde-o na memória ou anotado num caderninho. Depois, independentemente da atitude que tenha tomado, avalie se o
conselho ofertado faria diferença no desfecho”, sugere Nivaldo. Aos poucos, você vai desenvolvendo confiança para utilizar esse dado complementar no panorama que estiver enfrentando.


Abra os seus ouvidos
Algumas pessoas chegam em casa e já ligam a TV, por puro hábito. Enquanto o programa passa, elas checam o celular, comem, varrem a casa... “Se algo bom estiver passando e o indivíduo fizer uma pausa para ouvir, pode absorver a informação e utilizá-la depois. Mas, se usa o barulho da TV só como som de fundo, não vai captar nada”, afirma Nivaldo. O mesmo vale para a intuição. Invista no silêncio e na concentração quando estiver em busca de uma luz. Ou o clarão pode passar despercebido.


Não seja tão literal
A intuição não traz mensagens 100% claras e fundamentadas. Como não vem de um conhecimento racional, é sutil e até subjetiva. “Ela costuma se manifestar por meio dos sonhos, de coincidências e até das nossas sensações”, conta Virgínia. A expert orienta os seus pacientes a pedir que os sonhos lhe ajudem a tomar decisões. “Depois é preciso interpretar a mensagem com calma. Por exemplo: uma pessoa que está em dúvida se aceita ou não uma proposta de trabalho e sonha que está dirigindo numa estrada
esburacada. Pode ser que o ato de dirigir represente a própria vida e que, naquele momento, dizer ‘sim’ ao novo emprego não seja a melhor alternativa, pois ela terá complicações no percurso”, simula. Encaixe a situação no cenário emocional em que está.


Conheça (bem) as suas emoções
É comum confundirmos intuição com outros sentimentos, como o medo. Daí, usamos o frio na barriga como desculpa para não agir. “Confunde o nosso potencial intuitivo. Outro sentimento que nos confunde é o desejo. A pessoa quer tanto que algo dê certo que acha que é a intuição falando alto. Mas, na verdade, não é”, diz Virgínia. Como fazer a diferenciação? Investindo no autoconhecimento.


Relaxe um pouco
A ansiedade e o stress comprometem a intuição. Por isso, na maioria das vezes, os insights ocorrem enquanto a pessoa realiza
uma atividade prazerosa. “É quando ela se entrega e permite que a sua voz interna venha à tona”, explica Virgínia. Está com dificuldade de arrumar um tempo para si? Vá de um lugar para o outro caminhando. Essa uma ótima maneira de assentar ideias.