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Fique protegido contra a salmonela: como é possível evitar a doença?

Conheça agora as principais formas de transmissão para passar bem longe dela

Ana Bardella Publicado em 30/03/2019, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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O ovo cru pode ser uma das fontes da doença - Reprodução/Instagram
O ovo cru pode ser uma das fontes da doença - Reprodução/Instagram

Recentemente, o risco de contaminação em frangos levantou uma dúvida: como é possível evirar a doença? Conheça as principais formas de transmissão para passar bem longe dela.

Como é transmitida?
“Através de água e de alimentos contaminados”, explica. A água do mar, por exemplo, pode conter a bactéria. “Ao mergulhar, o líquido entra em contato com a boca e isso já pode ser o suficiente para desenvolver a doença”, diz. Já nos alimentos, apesar de ser mais comum em alguns ingredientes, como os ovos, o frango e as batatas, a salmonela pode estar presente em qualquer comida. 

“Se alguém que está com a doença não faz a higiene adequada das mãos depois de ir ao banheiro e, em seguida, manipula ingredientes, a contaminação pode acontecer”, explica. Como a água do mar também pode conter a bactéria, frutos do mar não estão livres do risco. 

Sintomas incômodos
De acordo com Lucy Vasconcelos, infectologista, quando alguém é infectado, os sintomas costumam durar de 6 a 72 horas no corpo. São eles: dores, indisposição, cólica, febre e, principalmente, vômitos e diarreia. Em alguns casos, podem aparecer manchas pelo corpo.

Como evitar?
Além de frequentar apenas restaurantes de confiança e cultivar o hábito de sempre lavar as mãos antes de começar a preparar as refeições, outra medida eficaz é cozinhar muito bem os alimentos. “A bactéria não é resistente a altas temperaturas, por isso, na maioria das vezes, morre quando o ingrediente está bem assado, frito ou cozido”, assegura. 

Por esse motivo, a profissional indica evitar o consumo de maionese fora de casa, já que os ovos utilizados na preparação são crus. “Há casos em que diversas pessoas que comeram num único restaurante adoeceram ao mesmo tempo por causa de uma maionese. O ideal, portanto, é escolher outros pratos”, indica.

Outra recomendação tem relação com a água: se estiver fora de casa, só compre se ela for engarrafada e lacrada. Caso não tenha acesso à água mineral, ferva o líquido ou use cloro antes de ingeri-lo.  “O filtro de barro, com vela, também é eficaz na proteção contra a salmonela. No entanto, é preciso fazer a higienização frequente do recipiente”, aponta. Por fim, fique atenta ao gelo. “Às vezes na praia a pessoa pede uma caipirinha e a bebida vem cheia de gelo. Porém é preciso refletir sobre a origem da água utilizada no preparo dos cubos”, diz.

É perigosa?
Nas crianças, idosos e pessoas com saúde debilitada, pode ser mais perigosa do que nos demais. No caso dos pequenos, o corpo é mais composto por água do que o dos adultos. Logo, quando começam a perder líquido através do vômito e diarreia, é necessário fazer uma reposição rápida dos sais, para que eles não desidratem. Já nos idosos e em quem está com a imunidade fragilizada, o risco de a bactéria se multiplicar no intestino e chegar à corrente sanguínea é bem maior. 

“Com isso, a infecção pode atingir outros órgãos e se tornar generalizada, levando até mesmo à morte”, alerta a infectologista. Em pessoas saudáveis, o processo também pode ocorrer, porém o risco é consideravelmente menor.

Tratamento
Na maior parte dos casos, o uso de medicamentos não é necessário, pois a doença se resolve sozinha. Basta cuidar para que a pessoa não desidrate e aguardar a remissão dos sintomas. Nos casos em que não há melhora e existe o risco de outros órgãos serem atingidos, o tratamento deve incluir o uso de antibióticos. Uma vez que os sintomas podem ser confundidos com os de uma virose, procure um médico para fazer a diferenciação.