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Aposte em uma dieta com menos carboidrato e com mais proteína

Consulte seu médico sobre uma dieta com menos carboidrato e com mais proteína

Júlia Arbex Publicado em 20/06/2019, às 18h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

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Low-carb é um termo em inglês que significa cardápio com pouco carboidrato - Banco de Imagem/iStock
Low-carb é um termo em inglês que significa cardápio com pouco carboidrato - Banco de Imagem/iStock

A dieta low-carb não é uma novidade, mas para dar resultados existe um jeito certo de colocá-la em prática. Nós damos essa dica para ajudá-la a perder (e manter) peso. Porém, consulte um profissional antes de segui-la.

Low-carb é um termo em inglês que significa cardápio com pouco carboidrato. No livro Dieta Low-Carb – Como Emagrecer com Prazer (Matrix Editora, R$ 44,90), o autor Caio Augusto Fleury mostra diversas teorias sobre as causas do sobrepeso. A principal, segundo ele, é o acúmulo de gordura causado por uma alimentação rica em... carboidratos, como a farinha branca presente em bolos, tortas, pães e doces. 

Entenda como o excesso desse ingrediente pode afetar o nosso organismo.

DIETA LOW-CARB NA PRÁTICA
O método prioriza o consumo de carboidratos de baixo índice glicêmico. Ou seja, aqueles cuja glicose (açúcar) é absorvida em uma velocidade mais lenta e, por isso, não provoca picos de insulina no organismo. Logo, diminuir o consumo de açúcar e amido é a parte central desse regime alimentar.

AS CALORIAS NÃO SÃO IGUAIS
Muitas pessoas acreditam que conseguirão perder peso se cortarem cada vez mais as calorias da rotina. Mas esse método de contagem, na maioria das vezes, não é uma boa estratégia. As oleaginosas cozidas, como amêndoa e amendoim, por exemplo, fornecem mais calorias do que crus. 

O mesmo vale para os vegetais e legumes. Já alimentos como peixes, carne vermelha e frango proporcionam mais satisfação após as refeições, levando a uma redução espontânea do apetite. Além do açúcar refinado, os alimentos naturalmente ricos em açúcar, como certas frutas (banana, maçã...), levam ao acúmulo de gordura.

O QUE ESTÁ PERMITIDO?
CARNES
De qualquer tipo de animal e, de preferência, em cortes variados. Aí se incluem boi, porco, cordeiro. Na lista também entram aves, peixes e frutos do mar.

OLEAGINOSAS
Noz, castanha-do-pará, macadâmia, amêndoa e castanha de caju. De 20 g a 30 g é o ideal para consumo diário.

OVOS
Prefira as versões caipiras, cozidas e omeletes.

ÓLEOS E GORDURAS
Manteiga, azeite, óleo de coco, óleo de linhaça.

LATICÍNIOS
Iogurte integral e sem adição de açúcar, queijos diversos, manteiga e creme de leite devem ser consumidos com moderação.

CHOCOLATE
Com mais de 70% de cacau (dois ou três quadradinhos por dia, se quiser).

VEGETAIS
Rúcula, alface, couveflor, couve-manteiga, couve, aspargo, abobrinha, cogumelos, pepino, espinafre, brócolis, berinjela, alho e cebola.

FRUTAS
As variações vermelhas, como morango, acerola, mirtilo e amora, são ricas em antioxidantes e pobres em açúcar. Maçã, pera, pêssego, kiwi, uva e mexerica são moderadas em açúcar e, portanto, podem ser incluídas na dieta, uma vez por dia, como sobremesa.

O QUE ESTÁ PROIBIDO?
AMIDO
Pão, arroz e massas em geral. Pode ser consumido 80 g de tubérculos (batata, mandioquinha, mandioca) e feijões, lentilhas e grão-debico por dia.

BEBIDAS ALCOÓLICAS
São ricas em carboidratos e álcool, o que produz alterações no fígado similares às do açúcar da frutose.

AÇÚCAR
Sucos, refrigerantes, doces, bolos, sorvetes, cereais.

NECESSIDADE INDIVIDUAL DE PROTEÍNAS
As proteínas são essenciais para diversas funções do corpo. Elas regulam os hormônios, a taxa de glicose no sangue e fornecem energia. Mas é preciso ter um acompanhamento médico para realizar uma dieta saudável. Veja alguns exemplos:

INDIVÍDUOS NA TERCEIRA IDADE
Estudos mostram que o consumo de 1 g de proteína por quilo é mais vantajoso para os idosos na prevenção de osteoporose, regulação dos níveis de glicose sanguínea, redução do estresse, estabilidade do humor e melhor função cerebral. Ou seja, se a pessoa pesa 70 kg, deve ingerir, por dia, 70 g de proteína.

SEDENTÁRIOS
Nesse caso, 0,8 g de proteína por quilo de pessoa é a quantidade mínima estabelecida. Para pessoas razoavelmente ativas, 90 g a 120 g de proteína por dia ou em torno de 1,5 g por quilo de peso corporal é o ideal.