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O método que fez Fabíola Gadelha emagrecer

A Rabo de Arraia, do Cidade Alerta (Record TV), entrega todos os segredos que enxugaram a sua forma de 105 kg para 72 kg

Fabricio Pellegrino Publicado em 23/05/2017, às 18h43 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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O método que fez Fabíola Gadelha emagrecer - Edu Moraes
O método que fez Fabíola Gadelha emagrecer - Edu Moraes
As medidas fora do padrão nunca afetaram a autoestima de Fabíola Gadelha. Aliás, para ela, não ter problema por estar acima do peso a fez “desencanar” e chegar aos 105 kg. Desse total, quase 30 kg foram ganhos nos sete meses iniciais de trabalho como repórter do Cidade Alerta, da Record TV. “Quando vim de Manaus para São Paulo, em 2013, a rotina mudou, fiquei ansiosa. Enfim, não me alimentei bem, não fiz atividade física...”, entrega. Mas se o que via no espelho não a incomodava, por que secar? O primeiro alerta veio de Marcelo Rezende. “Ele disse que eu precisava emagrecer, pois estava ofegante no vídeo”, diz a jornalista. Mas o alarme de emergência soou quando surgiram os problemas: dores de cabeça e nas costas, além de gastrite crônica. Para ganhar disposição, há um ano, procurou uma especialista. Durante três meses, deu um “choque no organismo” e secou 25 kg. Depois, fim da dieta. Apenas mudou os hábitos e perdeu mais 8 kg. Ao todo: 33 kg! Nas próximas páginas, ela entrega os segredos dessa incrível transformação.

Fase 1 - um choque no organismo: menos 25 kg em 3 meses
Nos primeiros três meses de regime, Fabíola, auxiliada pela especialista em nutrologia e saúde ortomolecular, Luciane Santos do Carmo, deu um “choque” no organismo: ela adotou uma dieta de 1.200 calorias diárias com mudanças no cardápio a cada sete dias. Em uma semana, o glúten estava fora do prato. Na outra, a lactose. Ou seja, a cada ciclo um tipo de alimento entrava ou saía de suas refeições. “Essa troca faz o organismo sair da rotina para se adaptar à comida, acelarando o metabolismo”, explica a especialista, que também orientou a jornalista a consumir carboidratos de baixo índice glicêmico, como batata-doce e mandioca. “Sequei 25 kg e adotei um processo mais tranquilo para manter o peso”, avisa Fabíola.

Fase 2 - sem dieta e com exercício: menos 8 kg
Passado o trimestre inicial da transformação, a jornalista suspendeu o regime, mas mudou seus hábitos alimentares. “Hoje, como de tudo, mas sem exageros. Por mais que o resultado seja mais lento, prefiro fazer algo que me deixe bem para nunca mais parar!”, revela. Aqui, ela secou mais 8 kg. Descubra tudo que ela fez (e ainda faz!) nessa etapa do processo:

CARDÁPIO
Café da manhã: 1 tapioca (fina e média) com recheio de ovos mexidos ou manteiga, ½ mamão e ½ xícara (chá) de café com leite integral
Almoço: Salada à vontade, 1 concha de feijão, 3 colheres (sopa) de arroz, “bastante” proteína (carne vermelha, frango ou peixe).
Lanche 1: Banana com canela, gelatina, bolo de macaxeira, milho ou laranja. Ainda tem a opção de repetir o café da manhã.
Lanche 2: Repete o lanche 1.
Jantar/Ceia: Omelete, sopa ou só proteína. “Fora, como japonês. Nos eventos, como o que tiver, mesmo que seja gorduroso, mas pouco”, diz.

O CARDÁPIO ACIMA É APENAS UMA SUGESTÃO. O PLANO ALIMENTAR DEVE SER INDIVIDUALIZADO E É ESSENCIAL CONSULTAR UM PROFISSIONAL. VALE LEMBRAR AINDA QUE A PERDA DE PESO VARIA DE ACORDO COM O ORGANISMO DE CADA UM. ALÉM DISSO, PESSOAS COM DIABETES, PRESSÃO ALTA E PROBLEMAS NO CORAÇÃO DEVEM CONSULTAR UM MÉDICO ANTES DE COMEÇAR QUALQUER DIETA.

Mudanças no prato... e na rotina!
1 Antes sedentária, a Rabo de Arraia começou a malhar, no mínimo, três vezes por semana, depois de secar os primeiros 25 kg.
Ela ainda faz exercícios aeróbicos, corrida e zumba, dois dias por semana. “Assumi a atividade física para sempre”, confessa.

2 A vida atribulada era desculpa para não ter rotina alimentar. “Atualmente, não espero a fome chegar, como a cada três horas”,
revela. Porém, a qualidade do que ingere mudou. Ela limou os sucos de caixinha da sua vida e adotou as frutas como melhores amigas.

3 "Duas coisas que me ajudam muito: eu não gosto de bebida alcoólica e não faço questão de refrigerantes. Então evito os dois.
Em compensação, adoro doce! Minha estratégia é diminuir a quantidade de açúcar o máximo que posso e, enquanto os amigos bebem, eu fico na água com limão! Tomar muita água ajuda muito!”, entrega.

“Eu me importo em estar saudável e gostosa!”
Fabíola conta que vai continuar eliminando gordura e que, mesmo “gordona”, sempre foi bastante assediada pelos homens

Você quer emagrecer mais?
Minha meta é saúde, continuar eliminando gorduras e ganhando músculos! Se isso vai me deixar mais forte ou mais magra não quero nem saber!

O que foi mais difícil durante o processo de emagrecimento?
Os três primeiros meses. Eu nem podia praticar atividades físicas por conta da dieta rigorosa que fiz!

O que lhe deu forças para não desistir do regime esse tempo todo?
Quando quero, sou determinada. Mas acredito que o resultado rápido me estimulou! Também tenho metabolismo acelerado, isso facilita o processo.

Ser gordinha a incomodava?
Nunca tive problema com minha autoestima! Acredito que por isso me acomodei, pois sempre me achei bonita!

Já tentou emagrecer outras vezes?
Já! Não tem segredo: para emagrecer é gastar mais do que come! Débito e crédito [risos]. Da outra vez, segui da mesma forma: fechando a boca e malhando!

Qual foi a sua preocupação ao fazer essa dieta e mudar seus hábitos?
Não ficar no efeito sanfona! Se toda vez que mudar a rotina, eu engordar, não dá, né? Então, busquei consciência corporal. Sou acompanhada por uma nutróloga e não faço mais dieta, como normalmente, mas sem exageros. E tenho um anjo que é minha personal. Ela acompanha a agenda louca da “Rabo de Arraia”.

Como a rotina contribuiu para não conseguir seguir uma dieta antes?
Se não organizar o tempo, realmente fica complicado! Hoje, meu objetivo é, independentemente dos compromissos, priorizar a alimentação e atividades físicas.

Como mantém a nova forma?
Aprendi a conhecer meu corpo e saber até onde posso ir! Equilíbrio é a base.

Para muita gente, é importante o apoio familiar no processo de emagrecimento. Seus filhos [Adrian, 16 anos, e Adriel, 14] ajudaram nisso?
Confesso, não sou muito de esperar apoio, não. Quando coloco alguma coisa na cabeça, vou com tudo! Mas, graças a Deus, meus filhos são muito parceiros e me deram força. Aliás, aproveitei para ser exemplo para eles: por várias vezes, fiz estrogonofe, um prato que adoramos, mas só eles comiam. Eu ficava com a minha saladinha para mostrar que na vida, para tudo, é preciso determinação.

Que roupas não costumava usar e, agora, já pode vestir?
Meu estilo continua o mesmo, só mudou a numeração das peças! Não sei se tinha a autoestima elevada ou se sou sem noção mesmo, porque mesmo gordinha usava decotes, roupas curtas... [risos] A única coisa que sempre me incomoda, mesmo magra, são os braços. Eu uso roupa sem manga, mas não fico tão à vontade.

O assédio dos homens aumentou?
Mesmo gordona, eu era bem assediada. Mas, hoje, observo que até pessoas que já me conheciam, eram amigos, me olham e me tratam de um jeito diferente! Mas é questão de gosto: tem quem prefira gordonas, gordinhas ou magrinhas!

Você já disse que tem uma estrutura física mais larga, que nunca será magrinha e se aceita assim. Como trabalhar a autoaceitação para ficar imune à ditadura da magreza?
Então, eu nunca vou ser magra mesmo. Meu foco é saúde, minha estrutura é de mulher brasileira, cadeiruda! Eu tenho a sorte de achar isso bonito, não gosto de ser magra demais! Deus sabe o que faz [risos]. Mas percebo que as mulheres de TV se preocupam muito porque o vídeo engorda e, para ficar normal na televisão, tem que ser magra ao extremo. Eu já não tenho essa preocupação, até porque o Brasil me aceitou gordinha. Eu me importo é em estar saudável e gostosa [risos].

UMA FORCINHA DA MEDICINA
Segredinhos estéticos que a ajudaram na transformação

 “Faço drenagem uma vez por semana. Meu corpo responde muito rápido ao procedimento, que evita inchaços.”
 “Reduzi os seios, que eram grandes, e coloquei próteses pequenas de silicone para deixá-los fixos (mais durinhos).”
 “Assim que eliminei 25 kg, fiz uma vibrolipo. Amei esse procedimento! É uma cirurgia menos invasiva que a lipo, deixando o corpo mais proporcional! Mas ainda que a vibrolipo e a lipo ajudem, elas não emagrecem. Quatro litros de gordura que são retirados do corpo não fazem diferença nenhuma na balança. Mas ajuda a reduzir as medidas!”