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Até que a falta de dinheiro nos separe

Problemas financeiros são uma das principais causas de divórcio. Aprenda a blindar o seu casamento contra a falta de grana

Raquel Maldonado Publicado em 05/07/2017, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Até que a falta de dinheiro nos separe - Shutterstock
Até que a falta de dinheiro nos separe - Shutterstock
Traição, falta de tempo, divergência de interesses... A gente já ouviu todas essas justificativas para o fim de um casamento. Mas tem uma, muito comum, que poucas pessoas assumem: questões envolvendo dinheiro. Uma pesquisa feita em 2015 no Reino Unido com 3 mil pessoas revelou que as finan- ças motivaram mais da metade (56%) dos divórcios durante os três anos que durou o estudo. Segundo a terapeuta de casal Denise Miranda de Figueiredo, o dinheiro é tão importante quanto o sexo para o casal alcançar uma união estável e duradoura. Então, para evitar conflitos com o amado no futuro, invista tempo para fazer um planejamento financeiro hoje. Não se preocupe, ensinamos o caminho das pedras para você.

Não guarde segredos do parceiro 
Muitos casais escondem um do outro o quanto ganham e os demais benefícios só para não terem de dividir as contas, acredita? Há, inclusive, quem tenha investimentos escondidos. Isso é pura falta de confiança, o que poderia ser muito bem comparado a um adultério! Outro cenário comum: os cônjuges esconderem compras e dívidas. Uma dica? Mesmo que esteja em apuros, a transparência e a honestidade é sempre a melhor saída. Conte tudo ao seu amor! 

Nada de mentir para os filhos
Claro, ninguém quer instaurar o pânico dentro de casa. Mas é um perigo mentir para os filhos sobre a situação financeira da família. Todos precisam estar cientes do que acontece para colaborarem na hora do perrengue. Agindo assim, além de não prepará-los para lidar com dinheiro no futuro, podem acabar afundando a família em dívidas e, consequentemente, levando seu casamento para o abismo.

Acompanhem as despesas de perto 
Coloquem no papel todos os gastos e os ganhos. Desse jeito será possível ter a real dimensão das contas e das dívidas da casa. Além disso, o hábito também ajuda a analisar quais gastos podem ser reduzidos ou cortados do orçamento familiar.

Criem um orçamento 
Todas as empresas fazem orçamentos anuais, ou seja, quanto gastar em cada atividade. Em uma casa, isso é muito útil também. Estipulem valores para serem gastos com restaurante, cultura, roupas... Sem esquecer das contas fixas, como água, luz, telefone, aluguel.

Pensem antes de gastar 
Será que preciso realmente comprar mais uma peça de roupa? Será que posso esperar mais um pouquinho antes de trocar o meu celular? Acredite, muitas brigas podem ser evitadas se os parceiros conseguirem se manter dentro do orçamento pré-estabelecido.

Estejam preparados para os imprevistos 
O único jeito para conseguir isso é poupar, ou seja, ter uma reserva financeira para situações que não estavam previstas, como o conserto do carro, um vazamento dentro de casa, uma doença ou, então, a demissão de um de vocês. Para construir esse pé- de-meia, tentem guardar todo mês, religiosamente, parte do que ganham. A recomendação dos especialistas é que essa reserva seja suficiente para manter as despesas da casa de três a seis mês em caso de desemprego. 

Avalie o que dá pra cortar 
Se a coisa anda realmente apertada, parem de comer tanto em restaurantes. Um jantar feito em casa no capricho também dá o maior prazer. Aproveitem e façam ainda uma avaliação sobre o valor da TV a cabo, a conta do celular... No supermercado, substitua alguns produtos por versões similares mais em conta. Dê preferência para as frutas, legumes e verduras da época. Mais uma dica: pesquise bastante os preços na internet – os descontos nas compras on-line muitas vezes são maiores! 

Isso é um perigo!
Muitos casais não se sentem nada confortáveis ao falar sobre as finanças da família. Mas, de verdade, isso não está com nada! Para evitar que o relacionamento estremeça diante do assunto, o diálogo e a transparência no que diz respeito à vida financeira do casal deve ser total prioridade.