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Combata o racismo na infância!

É importantíssimo reconhecer a existência e discutir a questão racial com o filho ainda pequeno. Para isso, separamos livros infantis que abordam o tema e uma música de MC Soffia, a rapper de 13 anos que é puro talento

Júlia Arbex Publicado em 12/01/2018, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Combata o racismo na infância! - iStock/Divulgação
Combata o racismo na infância! - iStock/Divulgação

A Cor de Coraline, de Alexandre Rampazo, Editora: Rocco
Preço: R$ 39,50

Pedrinho pede emprestado o lápis cor da pele. Antes de entregar ao amigo, Coraline reflete sobre o pedido: qual é essa tal “cor de pele”? Sem se apoiar nas cores branca ou preta, o autor desconstrói argumentos e conceitos sobre a existência de apenas uma “cor de pele”. E, com leveza, ele explora com respeito a questão da diversidade étnica.

Flávia e o Bolo de Chocolate, de Míriam Leitão, Editora: Rocco
Preço: R$ 34,50

Rita é uma mulher que sempre sonhou em ser mãe, mas não conseguia ter filhos. Seu caminho se cruza com o da pequena Flávia e as duas formam uma linda família. Um dia, porém, a menina percebe a diferença entre a cor de sua pele e a da mãe e começa a questionar as diferenças. Com humor, a mãe mostra que não há pessoa melhor que a outra.

Abecê da Liberdade, de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, Editora: Companhia das Letrinhas
Preço: R$ 34,90

Coragem Não Tem Cor, de Marcia Kupstas, Editora: Ática
Preço: R$ 45,90

Os irmãos Benjamim e Lúcio conseguem uma bolsa de estudos em um colégio de elite, e passam a viver em um mundo muito diferente daquele que conheciam. A história é conhecida de quem é bolsista e se vê como o único negro dentro de um colégio de alunos brancos. Para conquistar o respeito que merecem, eles terão de lutar muito.

Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado, Editora: Ática
Preço: 36,90

Uma menina negra desperta a admiração de um coelho branco, que deseja ter uma filha pretinha como ela. E cada vez que o coelho lhe pergunta qual é o segredo da sua cor, a menina inventa uma história. O coelho segue todos os “conselhos” da garota, mas continua branco.
A mãe dela explica que o segredo da pele tão bonita estava na família.

Turma da Mônica em: Os Azuis, de Mauricio de Sousa, Editora: Companhia das Letrinhas
Preço: R$ 37,90

A Mônica não está entendendo nada: de uma hora para outra, todo mundo ficou azul e só ela continua alaranjada. Para piorar, todos os seus amigos, inclusive a Magali, começaram a discriminá-la. O preconceito é muito bem explorado nessa metáfora e é tratado de forma leve, principalmente por conta das ilustrações fofas.

O Mundo no Black Power de Tayó, de Kiusam de Oliveira, Editora: Peirópolis
Preço: R$ 40

A obra conta a história de uma menina negra que valoriza sua beleza interna e externa. Mas ela sofre preconceito de outras crianças na escola e o peso de toda a história de sofrimento de seus antepassados. Além disso, a narrativa traz a riqueza da cultura afro-brasileira, a começar pelo nome da personagem “Tayó”, “Da Alegria” em iourubá.

MC Soffia    Quando era mais nova, a rapper de 13 anos não encontrava ninguém que se parecesse com ela. Então, para se sentir representada, a menina começou a compor e cantar rap, enaltecendo sua cor, seu cabelo e suas origens. Confira um pouco da letra de Menina Pretinha:

Menina pretinha,
exótica não é linda
Você não é bonitinha
Você é uma rainha
Vou me divertir enquanto sou pequena
Barbie é legal, mas
eu prefiro a Makena africana
Como história do griô, sou negra e tenho orgulho da minha cor
Canto rap por amor, essa é minha linha
Sou criança, sou negra
Também sou resistência
Racismo aqui não
Se não gostou, paciência