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Fique de olho no que seu filho leva à boca

Certifique-se de que não há partes dos brinquedos que possam ser engolidas e se eles são adequados para a idade do seu filho

Deborah Moss (*) Publicado em 27/08/2018, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Fique de olho no que seu filho leva à boca - iStock
Fique de olho no que seu filho leva à boca - iStock

"Morro de medo de o meu filho comer alguma peça de brinquedo ou algo do chão sem eu perceber. O que posso fazer para evitar esse tipo de risco em minha casa?”
A.J., por e-mail

O receio de acidentes com os filhos não é algo raro e, realmente, os responsáveis devem se preocupar com esta questão. Entre as dúvidas mais comuns está como explicar para o bebê que nem tudo que ele pega com a mão é comida e, logo, não deve ser levado à boca. Algo importante que precisamos compreender: para os pequenos, a boca é uma zona de intenso prazer. Por isso elas colocam tampa de caneta na boca ou até mesmo moedas. Inclusive, as crianças maiores, sabendo dos perigos, fazem isso de forma espontânea e inconsciente. Saliento, estas situações podem ocorrer praticamente em toda a infância. No caso dos menores, todo o “não” precisa vir, necessariamente, acompanhado de uma ação por parte dos pais. Não adianta só conversar com o bebê. Se faz necessário e, rapidamente, tirar o objeto de sua boca, pois em segundos tudo pode acontecer. Os pais precisam ser firmes tanto na fala quanto no semblante. Porém, é necessário afastar a peça da mão do filho para evitar o risco de ele levar à boca. Por que isso? Os bebês e crianças pequenas ainda não apresentam o conceito de causa e efeito/consequência ou, em outras palavras, não têm a noção de perigo. Sendo assim, não possuem maturidade para evitá-lo. Para fugir de acidentes desse tipo, certifique-se de que não há partes dos
brinquedos que possam ser engolidas e se eles são adequados para a idade do seu filho. Evite brinquedos com cordas e tiras maiores do que 15 cm e mantenha o piso livre de moedas, botões, bolinhas... Enfim, tudo aquilo que é fácil de ser manuseado e colocado na boca.

* Deborah Moss: Neuropsicóloga especialista em comportamento e desenvolvimento infantil e mestre em psicologia do desenvolvimento pela Universidade de São Paulo (USP). Consultora do sono certificada pelo International Maternity and Parenting Institute, no Canadá.

Envie suas perguntas para Deborah Moss pelo e-mail anamaria@maisleitor.com.br