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Você e a garotada: A hora certa da escolinha

Lembre-se de que todas as atividades do dia são estímulos para o bebê

Dra. Deborah Moss Publicado em 09/09/2016, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Você e a garotada: A hora certa da escolinha - Shutterstock
Você e a garotada: A hora certa da escolinha - Shutterstock
"Tenho um bebê de 9 meses. Quando levá-lo pra creche? O médico diz para esperar por causa das viroses, mas percebo que ele precisa de mais atividade".

J.L., por WhatsApp


Realmente, bebês novinhos são mais suscetíveis a contrair doenças na escola, mas isso pode acontecer com crianças maiores. Outra questão é que geralmente na idade dele ocorre a chamada angústia de separação. Às vezes, o processo de adaptação pode ser mais sofrido, pois é justamente agora que o bebê se percebe separado da mãe. No entanto, há situações de adaptação escolar difíceis também com crianças maiores. Ou seja, tudo é bem relativo. Até o primeiro ano, eles estão numa fase do desenvolvimento mais
centrados em si mesmos. Ainda que com muitos coleguinhas da mesma idade, a interação ainda é pouco consistente. À medida que vão crescendo, buscam pelos seus pares e o envolvimento se torna mais rico. Este é um bom momento para se propor atividades e ambientes que promovam essa interação social. Mas lembre-se de que todas as atividades do dia são estímulos para o bebê. As crianças são como esponjinhas, que absorvem tudo. É na troca e na interação com o meio em que vivem que os bebês encontram os desafios para ir além. Na fase do seu filho, as atividades de que ele necessita não precisam ser necessariamente na escola. Ter uma rotina com atividades ao ar livre, brincar no chão e explorar objetos, sempre com muito afeto, é o suficiente para dar conta do recado.
Se você está se questionando, entendo que tenha alternativas. Coloque na balança os prós e contras e, uma vez definido, saiba que nada precisa ser definitivo. Com o tempo tudo pode ser avaliado e modificado.



Pra evitar que eles adoeçam, as salas precisam ser ventiladas e não dá pra vacilar com a higiene. Outra coisa: criança doente não deve ir à escola, ainda mais com febre!


Dra. Deborah Moss neuropsicóloga especialista em comportamento e desenvolvimento infantil e mestre em psicologia do
desenvolvimento pela Universidade de São Paulo (USP). Consultora do sono certificada pelo International Maternity and Parenting Institute, no Canadá.


Envie suas perguntas para dra. Deborah Moss pelo e-mail anamaria@maisleitor.com.br