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Você e a garotada: Ela levou um fora. E agora?!

Cada um possui um tempo próprio de lidar com perdas e sofrimento

Dra. Deborah Moss Publicado em 22/09/2016, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Você e a garotada: Ela levou um fora. E agora?! - Shutterstock
Você e a garotada: Ela levou um fora. E agora?! - Shutterstock
"O namoradinho da minha filha terminou com ela, que ficou arrasada. O que posso fazer para ajudá-la a superar esse momento tão sofrido?”

D. B., por e-mail


Nada fácil para uma mãe ver a filha sofrer por uma desilusão amorosa... São em ocasiões como essa que a sensação de impotência aparece com mais força no exercício da maternidade. Muito pertinente sua disposição em ajudá-la. Mas atenção: sua menina precisa de um tempo para digerir, elaborar e enfrentar o fim do namoro. E cada um possui um tempo próprio de lidar com perdas e sofrimento. Por isso, você não tem como acelerar este processo de “luto”. Mas pode, sim, oferecer um porto seguro repleto de amor e carinho, ingredientes essenciais no caminho da superação. O mais importante é respeitar este momento de dor dela frente à perda. Então, não disfarce nem minimize o sofrimento. Coloque-se disponível em ouvir e acolher suas angústias sem julgamentos. Deixe um canal aberto de comunicação – sempre com todo o cuidado para não forçá-la a falar ou desabafar. Afinal, ela pode querer ficar mais na dela... Ela resolveu se abrir com você? Maravilha! Mas nem pensar em adotar a tática de denegrir a imagem do ex-namorado como uma maneira de confortá-la pelo fim do relacionamento. Ora, se a criatura está arrasada, é porque ainda há muito afeto envolvido. Mexer com isso pode gerar atritos entre vocês duas e acabar piorando a já difícil situação. Muito melhor incentivar as saídas com as amigas, a retomada de hábitos e hobbies que podem ter sido deixados de lado na época do namoro... Mas de novo: sem forçar ou pressionar. Sugerir já basta!



Incentive seu (sua) filho (a) a manter o contato com os amigos durante o namoro. Pois, quando o relacionamento chega ao fim, a turma acaba sendo o melhor apoio na missão “dar a volta por cima”.


Para a maioria dos jovens, o fim do relacionamento provoca uma crise de rápida e de intensa duração. Por isso, se essa fase persistir por muito tempo, o ideal é procurar a ajuda de um profissional especializado.


Dra. Deborah Moss neuropsicóloga especialista em comportamento e desenvolvimento infantil e mestre em psicologia do
desenvolvimento pela Universidade de São Paulo (USP). Consultora do sono certificada pelo International Maternity and Parenting Institute, no Canadá.


Envie suas perguntas para dra. Deborah Moss pelo e-mail anamaria@maisleitor.com.br