Luisa Sonza falou sobre o novo momento da carreira em entrevista para a Rolling Stone
Da Redação Publicado em 08/12/2021, às 11h45 - Atualizado às 11h46
Luisa Sonza está vivendo um dos pontos altos de sua carreira: prestes a lançar o single ‘Anaconda *o*~~~’, a cantora estrelou a primeira série de capas digitais da Rolling Stone Brasil. Em entrevista à revista, a artista revelou que já esperava fazer tanto sucesso e que pretende inovar cada vez mais em suas músicas.
“Quando você não tem respeito e nem um nome a zelar, você vai, amor. Já eu, que estou no meio, não posso estragar tudo. E quanto mais você entrega, mais insegurança aparece (...) É muito bom ver as pessoas te elogiando. ‘Doce 22’ me trouxe a este lugar. Não quero parar de ter isso”, desabafou em menção à primeira vez que se sentiu admirada pelo público geral em sua trajetória.
Ao refletir sobre os novos projetos, Luisa afirmou que anseia cada vez mais por novidades. “Aprendi a fórmula. Simplesmente não tenho vontade de reproduzi-la. Será que vou virar muito underground? As pessoas vão parar de me entender?”, questionou.
Em seguida, acrescentou: “Consigo criar 50 ‘Brabas’, que eu amo, mas não vejo mais graça. E só tenho 23 anos. Com 27 vou ter o mesmo tesão de fazer o que tenho que fazer? Às vezes só quero lançar um EP de rock brasileiro anos 80”, contou aos risos.
ANACONDA
O clipe de ‘Anaconda *o*~~~’ será apresentado nesta quarta-feira (8), às 21h. Essa é uma das apostas de Luisa Sonza, além do single ‘Fugitivos’, após o sucesso do álbum ‘Doce 22’ e se trata de uma parceria com ninguém menos que Mariah Angeliq.
Para a Rolling Stone, a cantora explicou: “[Anaconda] é uma música especial que passou por muitas transformações. Assim como eu. Comecei ela há dois anos no dia em que fiz ‘Braba’, ‘VIP *-*’ e ‘Toma’. Deixei ali. Demorou para maturar, envelheceu como um vinho”.
Um dos motivos que promete fazer o lançamento bombar é a mistura de diferentes sons. “’Anaconda *o* ~~~’ muda de bpm [batidas por minuto] quatro vezes, o que não é comum. O Lucas [Vaz Machado, produtor musical] falava: ‘isso não existe’. E eu respondia: ‘vai passar a existir, sabe’”.
“No começo tem uma batida de funk que gravei com a boca; quando parece que vai acabar, entra um funkzão do nada. Tem acidente de carro, barulho de cinto de segurança. Não vai tocar em rádio, não é óbvia. Virou uma produção visual de ouvir. Vi o clipe praticamente na produção. Na minha opinião é uma das mais diferentes que fiz”, completou.
Já quanto à parceria com Mariah, a brasileira afirmou que não acreditava que isso aconteceria tão cedo. “A conheci em ‘El Makinon’ com a Karol G e sou muito fã das duas. Mandei [o convite] e nem contei tanto com a possibilidade. Na minha cabeça não achei que ia rolar, embora imaginasse que gravaríamos juntas em algum momento. E ela topou muito rápido”, concluiu.
