Câncer de mama e
congelamento de
óvulos


O câncer de mama em mulheres é um dos mais
frequentes aqui no Brasil, conforme apontam os
dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

O câncer de mama em mulheres é um dos mais
frequentes aqui no Brasil, conforme apontam os
dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

A ginecologista Paula Fettback afirma que um dos
pontos mais importantes sobre o câncer de mama é
o histórico familiar. A informação é essencial para
iniciar as avaliações periódicas preventivas.

Paula conta que muitas pacientes chegam no
consultório com algumas preocupações em comum.
Separamos alguns mitos e verdades!

DÁ PARA ENGRAVIDAR DEPOIS DE TRATAR O CÂNCER
DE MAMA?VERDADE. Em muitas pacientes, o
tratamento de quimioterapia pode resultar em
menopausa precoce. Mas existe uma alternativa.

Muitas mulheres têm encontrado no congelamento
de óvulos a solução para não desistirem do sonho de
engravidar. Essa, inclusive, deve ser uma opção
oferecida pelo mastologista ou oncologista.

CONGELAR OS ÓVULOS ATRASA O TRATAMENTO?MITO.
Hoje, é possível induzir a ovulação - momento em
que é feita a coleta de óvulos - em qualquer fase do
ciclo menstrual de uma mulher.

Com o diagnóstico em mãos já é possível iniciar o
procedimento, que dura entre 10 e 15 dias. Existem,
inclusive, protocolos com métodos e medicamentos
específicos para pacientes oncológicas.

TEM QUE ESPERAR O PERÍODO DE REMISSÃO PARA
ENGRAVIDAR?MITO. Não é uma regra. A situação varia
de mulher para mulher. Há quem engravide depois
de um ano ou depois de cinco.

Além disso, os óvulos podem ficar congelados por
tempo indeterminado, aliviando a pressão sob a
mulher por uma decisão imediata sobre engravidar
ou não.

HORMÔNIO PARA CONGELAMENTO DE ÓVULOS PODEM
AGRAVAR O C NCER?MITO. O tratamento de
congelamento de óvulos não oferece risco às
pacientes oncológicas por ser realizado em um curto
espaço de tempo.

Sobre o câncer de mama, a médica alerta para a
importância do autoexame para início imediato do
tratamento. “Maiores são as chances de a paciente
ser submetida a um tratamento menos agressivo”,
diz.

“A mulher precisa conhecer o próprio corpo. Use o
banho para se tocar, se olhe no espelho, observe e
apalpe as mamas e a axila para identificar alterações
na pele, nódulos ou secreções", orienta.

Aspectos anormais devem ser reportados ao médico
imediatamente. Se cuide!

TEXTO: Ana Mota
REVISÃO: Vivian Ortiz
EDIÇÃO: Caroline Duarte 
CRÉDITOS: Unsplash e Tenor.