A rotina criada na pandemia trouxe consequências
que mudaram a forma de se relacionar entre o
homem e o animal.
Boa parte da população começou a trabalhar em
casa e, com isso, pôde estar mais presente na vida
do pet.
Inicialmente parecia lindo, mas, aos poucos, os
tutores começaram a observar padrões de
comportamento preocupantes.
Os bichos começaram a ficar cada vez mais
acostumados com a presença deles em casa, e as
pequenas separações começaram a ser algo
impactante.
Alguns cães começaram a seguir seus tutores para
todo lugar e, quando isso não era possível, o
sofrimento vinha em forma de uivos, latidos,
destruições, xixi no lugar errado...
Mas, e agora, com o retorno ao trabalho presencial?
Felizmente é possível minimizar o estresse dos
peludos com alguns treinos diários. A primeira coisa
que o tutor precisa fazer é se planejar.
Apesar de ser gostosa a presença do pet ao lado o
tempo todo, entenda que o excesso pode ser
prejudicial a ele.
Por isso, os treinos envolvem pequenas separações
dentro de casa de forma gradual, sempre associando
o momento com algo positivo para o animal.
Por exemplo: ofereça um brinquedo recheável para
ele em outro cômodo. Assim, o cão vai sentir prazer
mesmo quando você não estiver por perto.
A ideia é você voltar à presença do cão antes que
ele sinta-se incomodado em estar sozinho.
Conforme ele se sentir mais relaxado, aumente o
tempo em que ele fica sozinho.
O importante é não fazer treinos longos no começo.
Outra coisa que prejudica a independência é estar
sempre com o cão em contato, seja no sofá, cama
ou colo.
Deixe que o cão tenha um instante no cantinho dele.
Construir um treino para direcionar o animal para a
própria caminha ajuda bastante.
A dica é não se preocupar com isso próximo de
retornar ao trabalho.
Como é algo que pode demorar, profissionais que
trabalham com método positivo podem auxiliar
você nesse processo.
TEXTO: Marcela Barbieri Boro
REVISÃO: Juliana Ribeiro/ Vivian Ortiz
EDIÇÃO: Caroline Duarte
CRÉDITOS: Tenor, Pixabay e Unsplash