Diabetes na infância e
adolescência

Receber o diagnóstico de diabetes pode ser um baita susto, ainda mais quando se é criança e adolescente. Trata-se de uma doença crônica, que diz respeito ao funcionamento do pâncreas. 

Esse órgão deve produzir um hormônio chamado
insulina, que equilibra os níveis de açúcar no
sangue. Por isso, quando é produzida de forma
insuficiente ou ineficaz, ocorre a diabete.

O diabetes tipo 1 é mais comum na infância e
adolescência e ocorre por uma reação autoimune,
fazendo com que nenhuma ou pouquíssima insulina
seja produzida pelo pâncreas. 

No tipo 2, comum em adultos, o corpo não utiliza a
insulina de forma correta e não consegue manter os
níveis de glicose dentro da normal. 

O problema é que, com o aumento da obesidade
infantil, o tipo 2 aumentou significativamente entre
crianças e adolescentes. 

SINTOMAS
Para ambos os casos são: 
Aumento da fome e sede
Emagrecimento
Xixi com frequência
Fraqueza
Sonolência

O tipo 1 não está associado a erros alimentares.
Existem genes que podem aumentar as chances de
desenvolvimento desse mal. Já o tipo 2 tem relação
com o excesso de peso e maus hábitos alimentares.

TRATAMENTO
O diabetes tipo 1 é insulino dependente. Na prática,
depende da administração diária de insulina por
meio de seringas, canetas ou sistema de infusão
contínua de insulina.

Já no tipo 2, os remédios visam diminuir as taxas de
glicose do sangue, mantendo o funcionamento do
pâncreas normal. Em casos graves, é preciso injetar
insulina também.

Mas mudanças no estilo de vida, com alimentação
saudável e prática de atividade física, são
fundamentais para ambos os casos. 

ACOMPANHAMENTO MÉDICO
Os pacientes devem manter um acompanhamento médico adequado para avaliação de
desenvolvimento - e até mesmo para ajustes na
terapia insulínica. 

TEXTO: Fernanda André, endocrinologista
pediátrica e colunista na Revista AnaMaria 
REVISÃO: Ana Mota/Vivian Ortiz
EDIÇÃO: Caroline Duarte 
SUPERVISÃO: Vitor Balciunas 
CRÉDITOS: Tenor, Pixabay e Unsplash