Filhos e videogames:
como evitar riscos?

Sou apaixonada por jogos. Sim, é verdade! Nos finais
de semana o videogame é meu e do meu marido!
Meus filhos cresceram vendo os pais jogarem e
também adoram. 

Mas tudo que é demais prejudica. E não cuidar de
perto pode trazer resultados desastrosos. Por isso,
confira dicas que podem ajudar a melhorar a relação
do seu filho com os jogos e evitar riscos.

1. FONES DE OUVIDO: são confortáveis, mas é bom
evitar nos jogos que têm interações com outros participantes, principalmente aqueles que são
desconhecidos.

Os fones dificultam saber se estão conversando com
outras crianças ou com adultos. O ideal é conversar
somente com quem conhece pessoalmente, e sem
usar fones de ouvido.

2. CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: assim como os filmes,
os jogos também têm classificação indicativa.
Antes de liberar, é importante prestar atenção
nesse detalhe. 

Cenas de violência, nudez e linguagem imprópria
para os pequenos são bem comuns. Logo, verifique
sempre se a idade do seu filho e a do jogo são
compatíveis.

3 - TEMPO: estabeleça um limite de tempo para
jogar. As crianças ainda não têm maturidade para
entender que precisam fazer outras atividades
longe das telas.

Vale avisar sempre uns 15 minutinhos antes, para
dar tempo de encerrar a partida e se despedir dos
amigos. 

VIDEOGAME TEM BENEFÍCIO, SIM! Além de
desenvolver o raciocínio lógico, a criança também
aprende a lidar com frustrações (quando perde) e
ser perseverante para continuar tentando. 

Também aprimora o reflexo e a coordenação
motora, afinal, apertar todos aqueles botões ao
mesmo tempo exige bastante destreza. A interação
de jogar também promove mais habilidades de
convívio social.

OBSERVE O COMPORTAMENTO: Alguns jogos podem
deixar a criança ansiosa ou até atrapalhar o sono.
Por isso, observe o que seu filho joga e acompanhe
algumas partidas.

Se notar que algum jogo está atrapalhando a
qualidade de vida dele, repense sobre os horários e
tipos de jogos que seu filho tem acesso.

TEXTO: Monica Romeiro, colunista de AnaMaria
REVISÃO: Ana Mota/Vivian Ortiz
EDIÇÃO: Caroline Duarte 
CRÉDITOS: Tenor, Pixabay e Unsplash