Mitos e verdades 

do Jejum intermitente

Alguns especialistas garantem que jejuar pode fazer muito bem à saúde e emagrecer! Mas antes disso, você precisa saber o que é fato ou fake news sobre essa moda.

O jejum deixou de ser uma tradição milenar religiosa para virar alvo de estudos, após pesquisadores descobrirem que traz benefícios à saúde, como perda de peso, controle do diabetes e do colesterol. 

Para entender melhor como funciona, as nutricionistas Edvânia Soares e Patricia Oliveira esclareceram alguns mitos e verdades sobre o método.

Há quem fique de jejum por dias?

Verdade! Nessa prática pode ser feita a restrição parcial ou total de alimentos por um período específico. Este espaço de tempo em jejum pode ser de 12 a 48 horas e durar até 21 dias

Pode comer tudo que quiser depois?

Mito. De nada adianta jejuar e, em seguida, se entupir de carboidratos e industrializados, né? A refeição pós-jejum precisa ser balanceada. 

Não pode ingerir nada mesmo?

Mito. Quando estiver no período do jejum intermitente, é importante beber muito líquido para que o organismo não desidrate. Café e chá sem açúcar ou adoçante também estão liberados!

Além de ajudar a perder peso, o jejum traz outros benefícios à saúde!

Verdade. Ajuda a controlar a insulina, diabetes do tipo 2, diminuir o colesterol, triglicérides e gordura no fígado, além de reduzir o risco de doenças cardíacas e da melhora nas funções cognitivas.

É totalmente seguro?

Mito. É confiável desde que feito com a orientação de um médico e de um nutricionista, pois pode causar efeitos contrários como desidratação, tontura, fraqueza e episódios de compulsão alimentar.

Hipertensos não podem fazer?

Verdade. E quem tem pressão alta, diabéticos dependentes de insulina, que fizeram cirurgia bariátrica, com distúrbios gástricos, grávidas, lactantes, crianças, adolescentes e idosos não devem fazer.

TEXTO: Juliana Ribeiro
REVISÃO: Vivian Ortiz
EDIÇÃO: João Pedro Romanelli
CRÉDITOS: Pixabay e  Tenor