Muito cuidado

com a Hipertensão Arterial


A hipertensão arterial atinge 38,1 milhões de brasileiros
com mais de 18 anos, segundo Pesquisa Nacional
de Saúde (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), divulgada em 2020. 


Muitas pessoas encaram a doença como algo
‘normal’. Devido aos números altos, praticamente todo
mundo conhece alguém com pressão alta. No entanto,
o problema é mais complexo do que parece. 


Segundo o cardiologista João Vicente, do Instituto do
Coração (FMUSP), a hipertensão está associada, direta
ou indiretamente, a metade das mortes por doenças
cardiovasculares. 


Vale ressaltar que, no Brasil, essa é a maior causa de
mortalidade, perdendo apenas para a Covid-19 nos
últimos meses, segundo dados da Associação Nacional
dos Registradores de Pessoas Naturais.

O QUE É A PRESSÃO ALTA?


Para chegar a cada parte do corpo, o sangue bombeado
pelo coração precisa fazer uma ‘força’ contra as paredes
das artérias. E os vasos oferecem uma certa resistência,
determinando a pressão arterial.


Dois números fazem essa medição, usando como base
milímetros em mercúrio (mmHg). O primeiro, a pressão
sistólica, é registrado quando o coração libera o sangue;
o valor ideal é 120mmHg. 


Já o segundo é a pressão diastólica: o ideal é que seja
80mmHg. Daí, surge o famoso ‘12 por 8’ que escutamos
no momento da medição.


No período de climatério, como o corpo para de
produzir estrogênio, a pressão arterial costuma
aumentar naturalmente. Por isso, é ainda mais
importante monitorá-la. 


De acordo com o médico, o indivíduo é considerado
hipertenso caso sua pressão fique igual ou maior que
13 por 8 na maior parte do tempo. 

SINTOMAS E PREVENÇÃO


A hipertensão é considerada um ‘assassino silencioso’, já
que não apresenta sintomas. Daí, a importância de fazer
os exames de rotina, além do MAPA (Monitorização
Ambulatorial da Pressão Arterial).

RISCOS


Valores elevados na pressão arterial podem ser gatilhos
para a manifestação de doenças como a angina, infarto do
miocárdio, arritmias e insuficiência cardíaca, por exemplo.

TRATAMENTO


Para driblar a hipertensão, é preciso mudar o estilo de
vida. Faça atividades físicas, tenha uma dieta saudável,
deixe cigarro e bebidas, mantenha o peso ideal e faça
acompanhamento com médicos.

TEXTO: Juliana Ribeiro
REVISÃO: Vivian Ortiz
EDIÇÃO: Vitória Gomes Nogueira
CRÉDITOS: Unsplash, Tenor e Pixabay