Saiba tudo sobre o Mal de Parkinson

O crescimento da população idosa no mundo já é notado há muitas décadas. No Brasil, esse envelhecimento aumentou cerca de 16% nos últimos cinco anos, segundo dados do IBGE. 

Junto à maior expectativa de vida, crescem novos casos de transtornos neurológicos como o Mal de Parkinson, que leva à incapacitações importantes e afeta o dia a dia de quem desenvolveu a  enfermidade.

Ela é caracterizada por interferir nos movimentos do indivíduo, causando rigidez, tremores e movimentos mais lentos.

Justamente por isso é preciso ficar atento aos sintomas iniciais para que o tratamento comece logo, diminuindo a evolução rápida da doença. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Mal de Parkinson acomete 1% da população mundial com mais de 65 anos. Já no Brasil, estima-se que existam cerca de 200 mil pessoas com a doença.

Para entender melhor sobre o assunto, AnaMaria Digital conversou com o geriatra Davis Taublib, do Lar Bem Estar, que contou tudo sobre a doença. Confira!

CAUSAS

Fatores genéticos e intoxicações por contato com substâncias químicas (como os medicamentos), que prejudicam o organismo e podem provocar a destruição de áreas específicas do cérebro e causar a doença. 

Além disso, traumas de repetição, como na Síndrome do Pugilista, que é uma doença neurodegenerativa progressiva causada por repetidos golpes na cabeça, também estão entre as causas.

Mas a maioria dos casos aparece de causas indeterminadas, caindo no grupo das doenças neurodegenerativas (em que ocorre a destruição progressiva e irreversível dos neurônios).

PRINCIPAIS SINTOMAS

Varia de cada pessoa. Não será apenas o tipo de manifestação que vai mudar a vida das pessoas, mas os hábitos do indivíduo. São eles que vão definir o impacto na qualidade de vida. 

TEM CURA? E TRATAMENTO?

Infelizmente, não tem cura. A não ser que seja causada por medicamento ou confundida com outra doença.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é clínico. Ainda não existe nenhum exame complementar para a confirmação da doença. Por isso, caso desconfie do problema, procure o médico.

TEXTO: Juliana Ribeiro
REVISÃO: Vivian Ortiz 
EDIÇÃO: Vinicius Lopes
CRÉDITOS: Unsplash e Tenor