Sarna Humana: saiba mais sobre a doença

A sarna humana, também conhecida como escabiose, é causada por um ácaro parasita, chamado Sarcoptes scabiei, que se alimenta da camada superficial da pele.

TRANSMISSÃO

O maior problema é que, ao tocar outras áreas do corpo com as mãos, o parasita acaba se espalhando - principalmente nas coxas, nádegas, axilas e cotovelo, que são áreas quentes. 

A dermatologista Fernanda Nichelle explica que a infecção é mais comum nos órgãos genitais dos homens e nos seios das mulheres. O mesmo acontece quando há o contato com uma pessoa contaminada.

Segundo a especialista, a sarna é transmitida entre pessoas que convivem juntas, através da partilha de roupas, lençóis ou toalhas.

Por isso, é recomendado evitar o contato direto com a pele da pessoa infectada ou com suas roupas.

Nesse contexto, vale destacar que, apesar da escabiose ser bastante comum em cachorros, não é possível contrair a doença dos animais, uma vez que são parasitas diferentes. 

E, ao contrário do que muitos pensam, as maneiras de contrair a sarna humana são através do contato com alguma pessoa/objeto contaminado ou frequentar locais com baixas condições de higiene.

DIAGNÓSTICO

É bastante simples e costuma ser feito por meio de um exame clínico das lesões. Segundo a dermatologista, a identificação pode ser feita por um clínico geral em um pronto-socorro, por exemplo.

O recomendado, porém, é procurar um dermatologista para o tratamento especializado.

Além das coceiras intensas, que se acentuam à noite, também há a formação de pápulas, ou seja, pequenas lesões ou crostas devido ao ato de coçar os locais atingidos.

Em alguns casos, a coçadura pode levar a contaminação do local e até mesmo uma infecção secundária.

TRATAMENTO

O primeiro passo após o diagnóstico é garantir a prevenção de qualquer pessoa com a qual o contaminado tenha contato, especialmente dentro de casa.

Dessa forma, o recomendado é garantir os bons hábitos de higiene e trocar até as roupas de cama diariamente, porque o ácaro sobrevive horas, às vezes dias, fora do corpo.

 A boa notícia é que o tratamento é simples e dura apenas alguns dias, podendo ser feito através de inseticidas especiais, escabicidas de uso tópico ou até mesmo por remédios de via oral.

TEXTO: Juliana Ribeiro
REVISÃO: Vivian Ortiz 
EDIÇÃO: Vinicius Lopes
CRÉDITOS: Unsplash, Tenor e Pixabay