STF determinou a instauração baseada em postagens nas redes sociais de Bolsonaro
Da Redação Publicado em 04/12/2021, às 08h43 - Atualizado às 08h44
O presidente Jair Bolsonaro (PL) virou alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) após relacionar, em postagens nas redes sociais, a vacina contra covid-19 à Aids, associando a imunização com o risco de contrair o vírus HIV.
O inquérito contra Bolsonaro, aberto na última sexta-feira (3), foi instaurado após determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Na decisão, ele destacou e reprovou a atitude de Bolsonaro.
"Nesse contexto, não há dúvidas de que as condutas noticiadas do presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a covid-19, utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa", disse Alexandre de Moraes.
O inquérito faz referência à transmissão ao vivo ('live') que Jair Bolsonaro fez em outubro deste ano. Na ocasião, o presidente chegou a disseminar notícias falsas sobre a pandemia de coronavírus, inclusive relacionando a vacina com o desenvolvimento da Aids.
No mesmo mês, a publicação de Bolsonaro foi retirada do ar pelo Facebook e Youtube, plataforma que proibiu postagens do governante por uma semana, após considerar que ele violou as diretrizes de desinformação médica.
Vale ressaltar que a relação entre covid-19 e o vírus HIV é falsa, visto que não existem evidências científicas que comprovem o fato.
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