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Entrevista com Roberto Carlos

Veja aqui trechos da sua entrevista mais recente concedida na Bahia

Fabricio Pellegrino Publicado em 03/07/2017, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Entrevista com Roberto Carlos - Rafael Cusato
Entrevista com Roberto Carlos - Rafael Cusato
Nas livrarias e nos cinemas
“O filme terá tudo o que aconteceu comigo. Vamos contar a minha vida desde que nasci até o festival de San Remo [1968]: o acidente, as questões que enfrentei, minhas alegrias. Se estou me propondo a fazer um filme baseado em minha história, não posso esconder nada. O livro sairá logo depois e, talvez, seja um pouco mais extenso nas informações.” 

A música Sereia 
“Quando Gloria Perez conversou comigo sobre a trama de A Força do Querer e a possibilidade de fazer uma música para a novela, fiquei preocupado, pois nunca compus por encomenda, apenas sob inspiração. Mas perder a oportunidade de estar em uma novela? Só doido! Então, sentei ao piano e em uma semana concluí a música.”

Raul Seixas 
“No começo dos anos 60, estava começando a minha carreira e eu não tinha uma banda. Às vezes, usava a banda de uma cidade onde ia me apresentar. Uma vez, fui ensaiar na casa do Raulzito [Raul Seixas]. Foi algo inesquecível, ele foi muito carinhoso, atencioso e competente.” 

Como ele dorme? 
“Eu não uso pijama. Eu durmo de camiseta, sempre branca.” 

A irmã de Caetano 
“Eu e Maria Bethânia já tivemos encontros musicais maravilhosos. Sou fã incondicional dela, que tem um timbre especial. Temos pensado em uma nova reunião com ela no especial da Globo. Quem sabe neste ano?” 

Jovem guarda e tropicalismo 
“O tropicalismo sempre aceitou a jovem guarda, que era muito discutida por outros grupos. Caetano fez um elogio muito importante ao movimento e sempre agradeço a ele e a todos do tropicalismo, pois existia preconceitos contra a jovem guarda.” 

O trabalho mais significante 
“É difícil... O primeiro disco que alcançou a marca de 1 milhão em vendas foi muito importante na minha vida, é aquele em que estou com o chapéu na capa.” 

Rei digital 
“Acompanho as mídias sociais lendo, mas não escrevendo. Gosto de me atualizar e me divertir com as coisas engraçadas.” 

Bebida e voz 
“Não sou muito de sair, bebo um vinho e uísque socialmente, moderadamente. Cuido da voz muito bem, faço exercícios, aquecimento de voz, gargarejo para abri-la e continuar cantando direitinho.”

Sonhos
 “A cada passo que damos, queremos dar outro. Embora já tenha realizado muitas coisas na minha carreira, ainda sou um sonhador e quero fazer mais, músicas que não fiz, falar do amor de uma forma que ainda não falei.” 

Homenagens 
“Cada vez que um artista grava uma música minha, me sinto homenageado. E qualquer canção minha que um artista decida gravar, vou ficar sempre muito contente, pois é uma forma de reconhecer meu trabalho. A Bethânia fez um disco maravilhoso de músicas só minhas, que me dá uma honra muito grande.” 

Dorival Caymmi 
“Cantar Acalanto com Dorival Caymmi foi um momento muito especial. Ele era uma pessoa incrível, maravilhosa. Sempre ouvi Dorival, ele é um mestre. Além de um momento de grande emoção, foi inesquecível.” 

TOC 
“Quando fiz Quero Que Vá Tudo pro Inferno, era uma canção de amor, estava realmente apaixonado e com muita saudade, queria muito que ela me aquecesse no inverno. Mas as pessoas acharam que se tratava de protesto. Demorei muito tempo para cantar essa canção de novo, porque não gosto de falar essa palavra [inferno]. Porém, foi tanta insistência para eu cantá-la de novo que o fiz e fiquei contente. E, por um lado positivo, consegui passar por cima do TOC”.

Futebol 
“Não vou ao estádio de futebol [ele é vascaíno], mas sempre que posso acompanho, pois acho o futebol um esporte incrível.” 

Irmão de fé 
“De modo geral, tenho feito música com o Erasmo Carlos ou sozinho. Neste ano continuarei trabalhando com o Erasmo em algumas canções, pois pretendo lançar um disco de músicas inéditas no Brasil.”