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BBB / DIA DAS MÃES

Juliette escreve poema especial à mãe, Dona Fátima: ‘‘Mainha é minha casa’’

Além de maquiadora, advogada e campeã do ‘BBB21’, ela mostrou que se dá bem na escrita

Da Redação Publicado em 10/05/2021, às 08h47 - Atualizado às 08h48

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Ex-BBB nunca escondeu a proximidade com a mãe no reality show - Instagram/@juliette
Ex-BBB nunca escondeu a proximidade com a mãe no reality show - Instagram/@juliette

Juliette Freire não poderia deixar de prestar suas homenagens à “mainha”, Dona Fátima, no domingo (9) de Dia das Mães. Entretanto, a ex-BBB decidiu ir além de uma simples mensagem e escreveu um poema pra lá de especial, em que exalta o seu amor e as qualidades da mãe. O resultado foi compartilhado através de um vídeo no Instagram da paraibana. 

Quem contribuiu com a criação do texto foi o poeta Juzé, mencionado por Juliette ao final. Um dos trechos mais marcantes diz: “Eu e mainha é a gente. E só gente entende gente. Ela não precisou falar. Me ensinou com exemplo”, revelando a relação de parceria entre as duas. 

As imagens mostram mãe e filha lado a lado, abraçadas e emocionadas em alguns momentos. Os seguidores de Juliette, é claro, adoraram o conteúdo e deixaram mais de 11 milhões de curtidas na publicação. 

Confira o poema na íntegra: 

"Amar é encontrar no outro um lugar. É entregar o melhor de si. É cuidar, proteger, acolher, ensinar. É amar! Esse sentimento perfeito, que aparece até nos erros pra se transformar em acerto. Cada um ama de seu jeito, mostra amor do seu jeito, e mesmo com seus defeitos, todo mundo tem sua forma de amar.

E a gente só precisa enxergar. Eu e mainha é a gente. E só gente entende gente. Ela não precisou falar. Me ensinou com exemplo. E foi isso. Todo tempo. E ela na sua labuta. Que era de fato uma luta. Me deu amor na ausência. E eu entendia que ela não podia, me dar tudo que eu queria, mas eu sentia a sua presença.

Ela nunca largou a minha mão e toda vez que eu errava, a voz dela falava dentro do meu coração. Só me dizia as coisas uma vez. Não tinha tempo pra duas, quanto mais três. E eu errava. E as consequências era eu que lidava. Mas se não tinha mais jeito. Se já não tinha conserto, aparecia mainha e me abraçava. Me fazia ver sentido de novo na caminhada e dizendo 'minha filha, isso passa, a vida é abençoada'.

Nossa linguagem de amor foi forte, braba, dura, justa. E a vida é isso tudo. E o amor é isso tudo. O sentido tá nos pequenos atos, assim como os cactos, que precisam de pouco pra viver, o amor precisa de pouco para florescer. E mainha mesmo tendo tão pouco sempre soube dividir para multiplicar esse vício de cuidar do outro. Isso também é amar. Mainha é minha casa, que eu conheço cada cantinho, na bronca e no carinho, ela é o ninho para me guardar e eu só um passarinho que precisa voar. Mainha me ensinou o amor do jeitinho dela. E foi com ela eu aprendi a amar."