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Bem-estar e Saúde / Complicações

Anitta foi internada com intoxicação alimentar; entenda o problema

Ainda que seja um quadro mais simples, a intoxicação pode apresentar diversos sintomas

Ana Caroline Mota Publicado em 18/02/2021, às 15h06 - Atualizado às 15h06

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Anitta está internada desde a última terça-feira (16) - Instagram/@anitta
Anitta está internada desde a última terça-feira (16) - Instagram/@anitta

Anitta pegou o público de surpresa após sua assessoria informar que a cantora está internada desde a última terça-feira (16), no Rio de Janeiro (RJ), com uma intoxicação alimentar. 

O problema, que aparentemente é simples e comum, pode ter suas complicações. De acordo com a nutricionista e gastróloga Gabriela Cilla, a intoxicação acontece com a ingestão de qualquer alimento que esteja contaminado com bactérias, vírus ou fungos, seja por conservação errada ou higienização incorreta.

COMPLICAÇÕES
O problema é quando surgem complicações, gerando um quadro de infecção e desidratação, sinalizados por febre. A nutricionista afirma que possivelmente foi o que aconteceu com Anitta. "Por causa da pandemia, não haveria uma internação se não fosse algo sério. Então, para evitar problemas graves, o melhor é ficar hospitalizado mesmo."

Além disso, a própria assessoria da cantora afirmou que ela já foi submetida a exames e está sob cuidados médicos à base de remédios e hidratação. 

SINAIS
Ainda que seja um quadro mais simples, a intoxicação pode apresentar diversos sintomas. Quando atinge apenas o estômago, é normal ter queimação, dor, náusea, salivação, um pouco de enjoo e, em alguns casos, gases. 

Já quando o patógeno atinge o intestino, o paciente sofrerá com evacuação, que pode ser mais líquida ou mais sólida, inchaço, dor intestinal, dor de cabeça, vômitos, moleza e diarreia por até três dias. Caso os sintomas persistam, o ideal é procurar um médico o quanto antes. 

COMO TRATAR?
Gabriela afirma que o tratamento está relacionado com a sintomatologia, isto é, à interpretação dos sintomas. 

No caso de intoxicação por vírus, ela orienta que o paciente espere a carga viral passar, tratando os sinais apenas com medicações simples, como analgésicos. Já quando o patógeno é uma bactéria, não há outro jeito, sendo a única solução os antibióticos.  

Para evitar passar por isso, ela ainda orienta sobre a necessidade de ficar sempre atento ao que está sendo consumido e aos locais onde são feitas as refeições. "Sentiu algo? É bom entrar em contato com o restaurante, por exemplo, para ver se outras pessoas tiveram o mesmo problema."

MAS AFINAL, O QUE POSSO COMER?
Cilla ressalta que o paciente diagnosticado com intoxicação precisa continuar se alimentando. No entanto, é preciso ficar atento ao que pode ser consumido. 

Gabriela lista: "É bom evitar os alimentos não fermentativos, como massas e farinhas, e as proteínas gordas. Pode consumir amido, por exemplo, tapioca, batata e purê porque eles reconstroem a fibra intestinal, além de verduras cozidas e frutas”, diz. Já no quesito hidratação, ela orienta: “É muito importante tomar muita água ou, então, sucos e chás."