Nossa colunista, Vanessa Fusrtenberger, explica a diferença entre eles
Certamente você conhece alguma pessoa magra que come muito, mas não engorda de jeito nenhum. Ou então alguém que parece grande, mas, na verdade, tem apenas ombros largos. O que define esses traços tão pessoais é a genética, no que nomeamos de biotipo. Você sabe o que é isso?
Basicamente, trata-se da forma física que tem cada corpo, determinados por alguns fatores que variam de pessoa para pessoa (ex: constituição dos ossos, massa muscular, tipo de metabolismo, locais de acúmulo maior de gordura, entre outros).
O que você não imaginava é que existem treinos mais indicados para cada um desses biotipos, possibilitando que a pessoa alcançe mais rapidamente os resultados.
QUAL É O SEU?
De forma geral, eles são basicamente três:
Os biotipos, além da aparência, dizem muito sobre o metabolismo. Por esse motivo, é importante fazer uma avaliação física para identificar com certeza qual é o seu. Assim, o profissional da educação física pode preparar um treino específico para você.
DICAS ESPERTAS
É muito difícil determinarmos o biotipo de alguém apenas pelo aspecto visual, pois o corpo se adapta às mudanças, tipos de exercícios e dietas. Um bom personal, porém, sabe avaliar e determinar o tipo de corpo de cada um e, a partir disso, desenvolver um treino que traga o resultado esperado.
Se você identificou o seu biotipo, ou se treina com um um personal capacitado para tal, vou passar algumas dicas importantes que podem ser usadas na hora de montar a sua série de exercícios.
Os ECTOMORFOS precisam potencializar o ganho de massa muscular, tão difícil nesse corpo. Suas características genéticas criam um ambiente que dificulta a recuperação muscular, ou seja, treinar com mais volume e frequência ou técnicas mais avançadas de treino pode não ser a melhor estratégia para esse biótipo.
Isso porque é preciso descansar mais, além de fazer um volume moderado, para conquistar melhores resultados. O aumento da carga deve ser progressivo, evitando-se trocar muito de treino, pois a periodização leva à hipetrofia. Aqui, vale a pena investir em exercícios compostos e sem volume. É um biótipo que deve fugir dos aeróbios e pode ter uma dieta com mais gordura e carboidratos
Já os ENDOMORFOS, por sua vez, precisam intensificar a perda de gordura. Para isso, a frequência é importante para acelerar o metabolismo, assim como treinos circuitados e supersets (dois exercícios seguidos, tipo agonista e antagonista, sem intervalo). É importante conhecermos o metabolismo basal da pessoa com esse biótipo e intensificar treino e dieta.
No caso dos MESOMORFOS, apesar de terem facilidade para ganhar massa magra, não podem descuidar e precisam de um treino correto para ver diferença. Como ganham músculos e se adaptam facilmente, os treinos devem ser intensos e com cargas mais elevadas. Drop set, séries negativas, supersets – que são alguns métodos de treino da musculação- são excelentes, mas também é preciso se atentar ao descanso para evitar excessos.
VANESSA FURSTENBERGER é educadora física desde 1995. Mesmo sendo profissional do esporte, tinha dificuldade para manter o peso saudável, não tinha equilíbrio na alimentação e chegou a pesar 98 kg. Com 40 anos eliminou 40 kg e hoje ajuda pessoas a estabelecerem um estilo de vida saudável e equilibrado. Aqui em AnaMaria, compartilha dicas para um estilo de vida mais leve e com saúde! Instagram: @va.personal