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Carol Borba é internada com síndrome do útero hiper-reativo; por que o diagnóstico é importante?

Especialista explica a síndrome do útero hiper-reativo, problema que afeta Carol Borba

Carol Borba foi diagnosticada com síndrome do útero hiper-reativo - Insatgram/@carolborba1
Carol Borba foi diagnosticada com síndrome do útero hiper-reativo - Insatgram/@carolborba1

Carol Borba revelou que está internada desde o dia 5 de agosto em um vídeo publicado no seu canal de treinos do YouTube. Grávida de 33 semanas, a musa fitness contou que foi diagnosticada com a síndrome do útero hiper-reativo e precisou ser hospitalizada para inibir o parto.

Assim como Carol, outras mulheres enfrentam esse problema durante a gravidez. Segundo a ginecologista Anamarya Rocha Vitorino, da clínica JK Estética Avançada, a síndrome desencadeia contrações uterinas muito antes da gestante entrar em trabalho de parto, podendo ocorrer desde o quarto mês até o nascimento do bebê.

Acontece que, quando as contrações se tornam efetivas e constantes, o quadro pode evoluir para um parto prematuro, antes das 37 semanas. Além disso, a influenciadora ainda tem o colo uterino curto, o que também pode antecipar o parto. Por isso, precisou ficar em observação para garantir que a filha não nascesse antes do esperado.

SINTOMAS

O útero hiper-reativo causa dores bastante incômodas na vagina e no abdome, deixando-o rígido. “Dependendo do período gestacional no qual a paciente se encontra, são semelhantes às dores e contrações do trabalho de parto”, explica a especialista. No entanto, diferentemente do parto, não há dilatação do colo do útero.

As causas ainda não são conhecidas, mas existem alguns fatores que predispõem a síndrome. Entre eles, a desidratação, o estresse e ansiedade em excesso, além de infecções urinárias ou vaginais e gestações múltiplas.

TRATAMENTO

De acordo com Vitorino, o primeiro passo no controle do útero irritado é a internação da paciente - assim como aconteceu com Carol. Dessa forma, a dor é controlada e os fatores que contribuíram para o aparecimento do problema são investigados.

Uma vez que a causa é determinada, o obstetra responsável propõe um tratamento e, se for o caso, a mulher pode receber alta para terminar a gestação em casa..