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Bem-estar e Saúde / Atenção!

Dossiê do diabetes: veja o que influencia o desenvolvimento da doença

Dormir mal e não praticar atividades físicas são fatores para o desenvolvimento da doença

Júlia Arbex Publicado em 05/01/2019, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Existem mais de 30 tipos de diabetes - Banco de Imagem/Shutterstock
Existem mais de 30 tipos de diabetes - Banco de Imagem/Shutterstock

Recentemente, cientistas da Universidade Toho de Medicina, no Japão, descobriram que uma única noite de insônia – em torno de seis horas – já é suficiente para aumentar o risco de diabetes tipo 2. 

A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas e eleva a quantidade de cortisol (o hormônio do estresse), que aumenta a taxa de glicose (açúcar) no sangue. 

"Isso pode levar o indivíduo a um estado pré-diabético ou, até mesmo, ao diabetes”, explica Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. 

A seguir, confira as principais informações sobre a doença e também orientações importantes quanto à alimentação, estilo de vida e prevenção do diabetes – que, se não for tratado de maneira adequada, pode ocasionar complicações como doenças cardiovasculares, hipertensão, insuficiência renal, perda de visão e até amputação de membros.

SOBRE O DIABETES
A doença é causada pela falta ou pela incapacidade de produzir insulina pelo corpo. “A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, responsável por
promover a entrada do açúcar que está no sangue para dentro das células. Esse funcionamento fica comprometido nas pessoas com diabetes”, diz.

OS TIPOS
Existem mais de 30 tipos de diabetes, sendo os mais conhecidos:

DIABETES TIPO 1: o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, que faz com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem esse hormônio. É mais comum
ser diagnosticado na infância e na adolescência.

DIABETES TIPO 2: associado à genética, obesidade e estilo de vida, ocorre, geralmente, após os 30 anos de idade. Apesar de o pâncreas produzir insulina, é insuficiente para normalizar os níveis de açúcar no sangue. Corresponde
a mais de 90% dos casos de diabetes.

DIABETES GESTACIONAL: cerca de 5% das mulheres desenvolvem esse tipo de diabetes, que tem como característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue pela primeira vez na gestação. Pode ou não persistir após o parto.

FATORES DE RISCO

  • Obesidade
  • Genética
  • Falta de atividade física regular
  • Hipertensão
  • Níveis altos de colesterol e triglicérides
  • Idade acima dos 30 anos (para o diabetes tipo 2)
  • Estresse emocional

SINTOMAS
Os sinais clássicos são:

  • Muita sede e fome
  • Vontade de urinar toda hora
  • Perda de peso rápida
  • Problemas de visão
  • Cansaço extremo
  • Dificuldade de cicatrização de feridas e machucados

TRATAMENTOS
O tratamento de diabetes tem como objetivo controlar a glicose presente no sangue do paciente. Ou seja, evitar picos ou quedas ao longo do dia. O diabetes tipo 1 necessita exclusivamente de injeções diárias de insulina (já que não a produz). 

“E, dependendo do caso, o médico solicita que o paciente inclua também medicamentos via oral em seu tratamento”, complementa Renato. Já o diabetes tipo 2 geralmente vem acompanhado de outros problemas, como sobrepeso e sedentarismo.

“Por isso, é importante manter um estilo de vida saudável: ter uma boa alimentação e praticar atividade física regularmente”, diz. Além disso, para gerenciar a glicose no sangue, deve ser feito um tratamento com medicamentos para a doença. E nos casos de diabetes gestacional, o tratamento inclui monitorização do desenvolvimento do bebê, dieta balanceada e, se precisar, injeções de insulina.