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Check-up ginecológico: veja sua importância para o diagnóstico de doenças

Exames regulares garantem a saúde e fazem com que a mulher conheça mais o próprio corpo

Da Redação Publicado em 16/03/2021, às 08h20

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Entenda a importância do check up ginecológico para o diagnóstico de doenças - Pixabay
Entenda a importância do check up ginecológico para o diagnóstico de doenças - Pixabay

Mais do que nunca, é essencial cuidar da saúde. Além de combater o novo coronavírus, precisamos continuar com as consultas de rotina que já existiam antes da pandemia. O check-up é um conjunto de exames que revela como está a saúde do paciente. Quando se trata de um check-up ginecológico, ele é específico para o bem-estar feminino.

“Ao serem recomendados por um médico de confiança, esses exames ajudam a diagnosticar diversos problemas, como dores, sangramentos, lesões, cistos, nódulos, infecções, miomas, pólipos uterinos e outros tipos de desconforto”, explica o obstetra e ginecologista César Patez.

Com eles, ressalta o médico, é possível prevenir doenças recorrentes, como a endometriose, o câncer de mama e o de colo do útero, que atingem milhares de mulheres todos os anos no Brasil. A partir da primeira menstruação, já é indicado começar a fazer um check-up anual, que se torna fundamental quando a mulher se torna sexualmente ativa. 

“Respeitar esse período anual é importante, já que é um tempo suficiente para detectar um problema logo no início. Durante a consulta, é feito o exame ginecológico, que inclui observação genital e mamária, e ainda os exames laboratoriais e de imagem, caso sejam necessários. Os mais comuns são o papanicolau, a ultrassonografia pélvica e transvaginal e a colposcopia”, explica César.

A ultrassonografia consiste em um transdutor, que é colocado na barriga (ultrassom pélvico) ou dentro da vagina (ultrassom transvaginal), apresentando imagens detalhadas do sistema reprodutor feminino. Já o papanicolau funciona a partir da raspagem do útero, cujas células coletadas são analisadas em laboratório. Na colposcopia, o ginecologista aplica uma substância que permite visualizar melhor os tecidos do útero e da vagina. 

O médico também pode indicar a mamografia e a densitometria óssea para as mulheres acima de 40 anos, tendo em mente que a osteoporose e o câncer de mama são mais incidentes nessa faixa etária. 

Para mulheres acima dos 50, principalmente aquelas no período pós-menopausa ou que já apresentam algum problema de saúde, o médico ressalta que o período entre os check-ups pode ser menor para o acompanhamento ser frequente. “O tipo e a quantidade de exames inclusos no check-up vai depender bastante da idade e do histórico de saúde da paciente”, reforça.

SAÚDE FEMININA AINDA É TABU
O obstetra acredita que a saúde ginecológica ainda é uma espécie de tabu para muitas mulheres. A falta de autoconhecimento, segundo ele, faz com que o assunto não seja debatido com naturalidade em pleno 2021. “Apesar de muitas conquistas femininas nos últimos anos, as mulheres ainda são muito reprimidas e isso dificulta a prevenção e o tratamento de doenças”, lamenta. 

“Poucas  mulheres sabem da relevância de se examinar todos os anos. É muito importante trabalhar o autoconhecimento, isto é, o toque. Com o toque, maiores serão as chances de notar alterações no corpo, como o aparecimento de um nódulo no seio, por exemplo, secreções estranhas e até mesmo verrugas na vagina.”

No caso do câncer de mama, por exemplo, é fundamental observar que, muitas vezes, sinais como caroços e irregularidades na mama só são percebidos no exame quando a doença já está avançada. Dessa maneira, o check up é uma das melhores opções para detectá-la em estágios iniciais. Quando diagnosticada precocemente, as chances de cura aumentam em cerca de 90%.

“A mulher que faz seus exames ginecológicos regularmente não só conhece mais o seu corpo, como entende melhor o seu funcionamento. Portanto, o segredo para garantir a saúde é a informação, a partir de uma rotina constante de cuidados”, completa.