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Entenda a leucemia, tipo de câncer do sangue que afetou Susana Vieira

A doença se configura quando esses glóbulos deixam de proteger o organismo

Fabrício Pellegrino Publicado em 01/01/2019, às 18h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Susana Vieira convive bem com a doença. - Reprodução
Susana Vieira convive bem com a doença. - Reprodução

Durante a gravação do programa Domingão do Faustão, da Rede Globo, que irá ao ar somente em janeiro de 2019, Susana Vieira, 76 anos, revelou que está com leucemia – um tipo de câncer no sangue.

Procurada por AnaMaria, a assessoria de imprensa da atriz não entrou em detalhes sobre o tipo de leucemia enfrentado por Susana, mas garantiu que a doença está estabilizada e que a atriz leva uma vida similar à de qualquer outra pessoa, sem restrições, quimioterapia nem remédios.

Dos tipos de câncer do sangue, este é o mais conhecido. “Trata-se de uma doença que acomete a medula óssea”, explica matéria, Carla Maria Boquimpani, hematologista do Centro de Excelência Oncológica do Grupo Oncoclínicas do Rio de Janeiro. 

A medula produz os componentes do sangue, entre eles, os glóbulos brancos, que combatem as infecções. A leucemia se configura quando esses glóbulos deixam de proteger o organismo e passam a produzir as chamadas células neoplásicas, que são cancerígenas.

PRINCIPAIS SINTOMAS
Leucemia aguda:
fraqueza, sangramento, vômito.
Leucemia crônica: pode permanecer assintomática durante muito tempo. Mas cansaço e perda de peso sem motivo aparente podem ser sinais do problema.

TRATAMENTOS INDICADOS
Leucemia mieloide ou linfoide aguda: entre as possibilidades estão quimioterapia, transfusão de sangue, transplantes de medula ou radioterapia.

Leucemia linfoide crônica: quando necessário, pode ser venoso ou oral. “Caso contrário, o paciente pode continuar só em acompanhamento médico”, analisa Carla.

Leucemia mieloide crônica: medicamento oral com prescrição de comprimidos.

FATORES DE RISCO
São bem amplos. A mieloide apresenta o risco Sokal, que avalia a possibilidade da doença pelo tamanho do baço, idade, número de plaquetas. 

A linfoide apresenta alteração molecular em exames de sangue e isso pode ser usado como fator de risco. “Todo paciente com histórico de câncer na família tem maiores chances de desenvolver a doença”, avisa Carla.

COMO SE PREVENIR
Uma eficaz forma de prevenção é o diagnóstico precoce por meio de exames periódicos anuais, especialmente o hemograma.