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Estudo revela que botox pode ajudar a tratar casos de bruxismo

Bruxismo é um distúrbio de movimento caracterizado pelo ranger e apertar dos dentes

Da Redação Publicado em 29/06/2022, às 14h44

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O botox pode ser uma opção de tratamento válida em pacientes com bruxismo - Pixabay/dentaler
O botox pode ser uma opção de tratamento válida em pacientes com bruxismo - Pixabay/dentaler

Um estudo publicado na revista científica Cognitionis revelou que o botox pode ajudar a tratar casos de bruxismo. De acordo com o estudo, o “botox possui um valor significativo na gestão de casos de bruxismo em que o paciente não responde a modalidades de tratamento menos invasivas ou em conjunto com elas.”

Conforme a pesquisa, o botox oferece uma abordagem minimamente invasiva para gerir e tratar casos adequados selecionados com o mínimo de complicações.

“Porém, o dentista praticante deve assegurar-se de que tem formação adequada não só para administrar, mas também para lidar com os seus potenciais efeitos adversos. Os resultados mais recentes desta prática mostraram que as injeções de BTX-A no masséter e/ou músculo temporal podem ser uma opção de tratamento válida em pacientes com bruxismo, uma vez que podem melhorar a qualidade de vida”, diz trecho do estudo.

O que é bruxismo?

Os autores explicaram que o bruxismo do sono é um distúrbio de movimento figuradamente caracterizado pelo ranger (excêntrico), apertar (cêntrico) dos dentes e foi recentemente classificado como um transtorno de movimento relacionado ao sono, uma parassonia do sistema mastigatório.

“É uma desordem de etiologia multifatorial, descrita como uma atividade parafuncional orofacial podendo gerar sintomatologia dolorosa muscular”, afirmam os pesquisadores.

O artigo teve como objetivo avaliar a força de mordida de pacientes com bruxismo do sono controlado com duas formulações similares de toxina botulínica tipo A.

“Se pretende compreender qual a relação das injeções de toxina botulínica com as alterações nos músculos mastigatórios assim como nos ossos da mandíbula após a sua aplicação”, diz uma parte do estudo realizado.

Vale destacar que a pesquisa foi realizada pelo cirurgião dentista, especialista em endodontia, Mestre em implantodontia e membro da Academia Internacional de Estética Facial, Dr. Ajuz, em parceria com o PhD em Neurociências, Dr. Fabiano de Abreu.