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Existem técnicas para controlar a ansiedade? Conheça algumas que podem ajudar

O Brasil lidera o ranking com a população que mais sofre desse mal no mundo

Karla Precioso Publicado em 25/12/2020, às 18h00

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Observe sua saúde intestinal. Intestino saudável é sinônimo de cérebro saudável - Pedro Figueras/Pixabay
Observe sua saúde intestinal. Intestino saudável é sinônimo de cérebro saudável - Pedro Figueras/Pixabay

Todo mundo, em algum momento da vida, já sofreu com a ansiedade. Quando ela tem sintomas similares ao medo, que é importante para a nossa sobrevivência e adaptação ao ambiente, tudo bem. 

Mas, a partir do momento que se torna recorrente, crônica, pode desencadear o que se chama de transtorno de ansiedade. O Brasil lidera o ranking com a população que mais sofre desse mal no mundo. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 18,6 milhões de brasileiros têm o transtorno, representando 9,3% da população. E, assim como em outros continentes, as mulheres são as mais afetadas. De acordo com Ivana Cabral, reprogramadora mental, algumas técnicas e terapias podem auxiliar no tratamento, e a reprogramação mental é uma delas. 

O método é indicado para pessoas que querem ‘programar a mente’ para eliminar crenças que as limitem, desenvolver a autoestima, ressignificar ideias, comportamentos e sentimentos. “É indicada para quem vem sendo dominado por pensamentos negativos, pessoas sem propósitos, foco, confiança e amor-próprio”, relata. 

Segundo a especialista, nossa personalidade é moldada por crenças e valores adquiridos ao longo da nossa trajetória. “Construímos e assimilamos informações, criando padrões e hábitos baseados em nossas experiências desde o nascimento. Nosso cérebro tem milhares de neurônios e, por isso, somos capazes de liderar nossa mente, substituindo informações negativas por positivas, e que nos farão evoluir para a prosperidade e satisfação pessoal”. Vem saber mais a respeito.

COMO FUNCIONA 
A reprogramação mental ajuda a tratar a origem do problema por meio da hipnose, além de técnicas de respiração para amenizar as crises e de meditação para controlar as emoções e mudar o foco nos momentos de nervosismo. Isso centraliza nosso pensamento racional e, dessa forma, mantemos a atenção na saúde física.

OUTRAS TÉCNICAS... 
... também podem ajudar no combate à ansiedade 

  • Neurociência: durante o processo de cura, a pessoa se liberta de padrões e crenças limitantes de autodestruição. 
  • Psicologia positiva: é importante observar não apenas o lado obscuro da mente, mas também os aspectos positivos das emoções e comportamentos. 
  • Física quântica: são aplicados testes e exercícios focados na tomada de decisões e na habilidade de se aprender com os próprios erros. 
  • Constelação familiar: ela nos dá a oportunidade de compreender os esquemas em seu nível mais profundo, permitindo que nos libertemos, ao mesmo tempo que encontramos a paz e a felicidade.

PARA RELAXAR O CORPO E A ALMA 
Massagens relaxantes também podem a ajudar. É o que garante a massoterapeuta, Suane Fonseca: “A massagem pode trazer sentimento de paz, tranquilidade, relaxamento e acalmar os pensamentos. Quem sofre com ansiedade, normalmente, está com a mente tumultuada e os pensamentos não conseguem seguir uma linha racional. É necessário acalmar o corpo, a mente e relaxar” analisa Suane. 

A técnica recomendada é a Tok Sen. A terapia trabalha na abertura do fluxo de energia, servindo para equilibrar um órgão ou partes do corpo, melhorar dores e renovar a energia. Durante a prática é utilizado um “martelo” de madeira e “pinos”. As vibrações são enviadas através dos nervos, músculos e fáscia (membrana que envolve os músculos), para tratar a dor muscular e tensões. Indicado para problemas de fadiga, esforço físico pesado, falha do sistema imunológico, redução do tônus muscular e crises de ansiedade.

COMO IDENTIFICAR A ANSIEDADE 
De acordo com a psicóloga Rosangela Sampaio, a ansiedade é a sensação de receio e de apreensão, provocada pela suspeita ou previsão de um perigo para a integridade da pessoa e a qual se agregam alguns fenômenos somáticos. 

“Sentir medo e ansiedade, além de ser normal, é necessário como fator de proteção (na medida certa, claro). Quando a ansiedade é excessiva, implica em alterações nesses sistemas. É o que se denomina transtorno de ansiedade. Genética, química do cérebro e elementos estressores ambientais podem contribuir para o seu desenvolvimento”, explica. Busque ajuda e orientação sempre com um profissional qualificado.

DE OLHO NOS SINAIS 
Os sintomas mais comuns são taquicardia, sudorese, cólicas abdominais, náuseas, arrepios, dores musculares, tremores, ondas de calor ou calafrios, adormecimentos, sensação de asfixia, dificuldade para engolir, perturbações do sono, fadiga ou esgotamento. De acordo com a especialista, vale lembrar que, atualmente, a tecnologia tem influência nesses sintomas. 

“O que deveria ser um ambiente saudável de trocas afetivas, profissionais, familiares e de aprendizado vem se tornando um problema sério para grande parte dos usuários. Trata-se dos ‘ansiosos ou compulsivos das redes’, que gastam entre quatro a oito horas por dia interagindo virtualmente. Além disso, apresentam pensamentos obsessivos relacionados ao que ocorre na internet. Quando estão impossibilitados de acessar suas redes sociais, apresentam sinais visíveis de abstinência”, alerta a especialista.

SAIBA CONTROLAR 
O primeiro passo é reconhecer e aceitar os próprios medos. “Quando observado que existem prejuízos na sua vida, é hora de buscar um especialista”, diz Rosângela, que ainda dá dicas para controlar o mal: 

  • Observe sua saúde intestinal. Intestino saudável é sinônimo de cérebro saudável. 
  • Busque uma alimentação equilibrada. Consuma ovos, peixes, castanha-do-pará e chocolate. 
  • Lembre-se de que fazer exercício ajuda a reduzir as tensões físicas e emocionais. 
  • Procure fazer um check-up para verificar possíveis doenças existentes e estabilizá-las. 
  • Inclua exercícios de relaxamento para o corpo e a mente. 
  • Autoconhecimento é uma ferramenta fundamental para a transformação e superação. 
  • Busque suporte de outras pessoas e grupos de apoio.