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Guilherme Arantes ficou paralítico por 8 meses devido a cervicobraquialgia; entenda

Cantor Guilherme Arantes revelou ter passado meses de cama por conta de dores na coluna

Juliana Ribeiro, repórter de AnaMaria Digital Publicado em 13/01/2022, às 14h09

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Guilherme Arantes revelou problema de saúde que o fez ficar paralítico - Instagram/ @guilhermearantesoficial
Guilherme Arantes revelou problema de saúde que o fez ficar paralítico - Instagram/ @guilhermearantesoficial

O cantor Guilherme Arantes, de 68 anos, revelou na última quarta-feira (12) ter passado por momentos complicados durante sua estada na Europa, onde morou por dois anos e meio. É que o artista ficou paralítico e chegou a passar oito meses de cama por causa das fortes dores na coluna, como contou em entrevista ao programa 'Como Vai Você', da Super Rádio Tupi.

Eu queria viajar mais, mas chegou a pandemia, aí simultaneamente tive um problema na coluna e fiquei oito meses de cama, paralítico. Fiquei com uma série de cervicobraquialgia [dor que inicia no pescoço e irradia para o braço], com umas dores excruciantes, horrível”, explicou o cantor.

Ainda durante o bate-papo com Cidinha Livre, Guilherme falou da dificuldade de se alimentar durante esse período. “Não conseguia nem sentar na mesa para comer porque doía muito", contou ele.

MAS AFINAL, O QUE É CERVICOBRAQUIALGIA?

Apesar de ter um nome complicado, a explicação para o problema enfrentado por Guilherme Arantes é um pouco mais simples do que parece. Segundo o neurocirurgião Felipe Gargioni Barreto, que é especialista em coluna, a cervicobraquialgia é a compressão de nervos ao nível do pescoço e geralmente ocorre por hérnias de disco cervicais.

A manifestação se dá pela dor cervical com irradiação para o braço. Uma dor forte e constante que pode estar associada a sintomas de choque no trajeto da dor", explica o médico.

Segundo o especialista, esse é um problema que pode atingir todas as faixas etárias. No entanto, costuma ser mais comum dos 20 aos 50 anos.

TRATAMENTO

O médico explica que, no tratamento, é realizada a descompressão do nervo por meio da retirada da hérnia de disco. Mas, em casos mais leves, é possível tentar tratar sem a necessidade de cirurgia.

Segundo Gargione, nos casos cirúrgicos, a internação é de apenas um dia e o paciente já recebe alta no dia seguinte do procedimento, podendo retornar às atividades do cotidiano em um mês.

"Nos casos com tratamento conservador, a resposta é muito variável, podendo demorar de 30 dias até a falha terapêutica (sem melhora do quadro) e a necessidade de cirurgia", completa o neurocirurgião.

ELOGIOS AO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO

De volta ao Brasil e morando em Lauro de Freitas, na Bahia, Guilherme Arantes aproveitou a entrevista para elogiar o sistema de saúde brasileiro que, segundo ele, é mais avançado que em outros países.

“Fiquei em casa mesmo por conta da pandemia, mas tive médicos muito bons lá. Mas a nossa medicina no Brasil é fantástica. A parte de exames, de prevenção no Brasil é o mais avançado do mundo, até as pessoas humildes fazem pelo SUS ressonância magnética, ultrassom. Lá eu tive muita dificuldade, mas passei”, concluiu.