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Jejum intermitente: confira mitos e verdades envolvendo a prática

Confira mitos e verdade do jejum intermitente

Júlia Arbex Publicado em 06/07/2019, às 19h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

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O jejum deixou de ser só uma tradição milenar religiosa pra virar alvo de estudos - Banco de Imagem/Getty Images
O jejum deixou de ser só uma tradição milenar religiosa pra virar alvo de estudos - Banco de Imagem/Getty Images

De acordo com especialistas, com orientação médica, jejuar pode fazer muito bem à saúde e emagrecer! Mas, antes disso, você precisa saber o que é verídico ou fake news sobre o regime da moda.

O jejum deixou de ser só uma tradição milenar religiosa pra virar alvo de estudos. Isso após pesquisadores afirmarem que traz benefícios à saúde, como perda de peso, controle do diabetes e diminuição do colesterol. 

Ainda assim, é visto com ressalvas por alguns médicos. Para entender melhor como funciona, Edvânia Soares, nutricionista da Estima Nutrição (SP), e Patricia Oliveira, nutricionista clínica e esportiva do Centro de Qualidade de Vida, esclareceram as verdades e mentiras em torno do método.

HÁ QUEM FIQUE DE JEJUM POR DIAS 
Verdade. Nessa prática pode ser feita a restrição parcial (consome-se no máximo 25% das necessidades calóricas diárias) ou total de alimentos por um período específico. Este espaço de tempo em jejum pode ser de 12 a 48 horas e durar até 21 dias.

PRECISA FAZER UM PROCESSO DE ADAPTAÇÃO ANTES 
Verdade. O indivíduo que quer aderir à prática precisa rechear o cardápio com alimentos naturais e saudáveis, que saciam a fome e não engordam. Então, diminua a quantidade de carboidratos, como arroz, macarrão e pães; corte o açúcar da alimentação. 

Para facilitar o processo, primeiro suspenda o cafezinho após o almoço. Depois, diminua a quantidade de doces; consuma alimentos ricos em gorduras boas, como abacate, amêndoas, azeite de oliva, sementes de linhaça, chia e girassol; no almoço e no jantar, ingira ovos, verduras, grãos e carnes magras.

PODE COMER TUDO QUE QUISER DEPOIS 
Mito. De nada adianta jejuar e, em seguida, se entupir de carboidratos e industrializados, né? A refeição pós-jejum, principalmente, deve atender às necessidades de cada indivíduo, mas precisa ser balanceada. 

Ou seja, rica em alimentos de baixa caloria e que oferecem muitos nutrientes. São eles: ovos, carnes magras, legumes, verduras, grãos, sementes e frutas.

DURANTE O JEJUM NÃO PODE INGERIR NADA
Mito. Quando estiver fazendo o jejum intermitente, é importante beber muito líquido para que o organismo não desidrate. Está liberado consumir tudo aquilo que não possui calorias, como água natural ou aromatizada com limão e gengibre, café e chá, sem açúcar ou adoçante, claro!

ALÉM DE AJUDAR A PERDER PESO, TRAZ OUTROS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE
Verdade. Sim, o método emagrece e traz outros benefícios, como controle da insulina, prevenção de diabetes do tipo 2, diminuição do colesterol, triglicérides e gordura no fígado, redução do risco de doenças cardíacas e melhora nas funções cognitivas, prevenindo doenças como o Alzheimer.

FAZER JEJUM É TOTALMENTE SEGURO
Mito. É confiável desde que feito com a orientação de um médico e de um nutricionista, pois pode causar efeitos contrários como desidratação, tontura, fraqueza, aumento do nível de estresse, queda na qualidade do sono e episódios de compulsão alimentar.

HIPERTENSOS NÃO PODEM FAZER
Verdade. Além de quem tem pressão alta, diabéticos dependentes de insulina, pessoas que fizeram cirurgia bariátrica, pacientes com distúrbios gástricos, grávidas, lactantes, crianças, adolescentes e idosos não devem se submeter à técnica.

QUEM COME A CADA TRÊS HORAS NÃO DEVE SER ADEPTO
Mito. Tudo vai depender do seu metabolismo e da sua genética. Nossos antepassados, por exemplo, não tinham comida o tempo inteiro. Eles faziam, no máximo, três refeições ao dia.

Por isso, comer várias vezes durante o mesmo dia não é mais uma regra. Existem estudos que comprovam: jejuar ou comer só quando estiver com fome faz emagrecer, pois gastamos mais energia do que consumimos.

VALE A PENA FAZER
Mito e verdade. A prática ainda divide especialistas. O importante é tomar essa decisão com o auxílio de um profissional.