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O que muda ao chegar aos 40 anos?

Para muitas mulheres, completar quatro décadas de vida representa um marco – e por isso há tanta preocupação em torno da idade. Veja quais cuidados são realmente necessários para chegar a essa faixa etária com tudo em cima!

Ana Bardella Publicado em 08/02/2018, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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O que muda ao chegar aos 40 anos? - iStock
O que muda ao chegar aos 40 anos? - iStock

Pense sobre as mulheres de 40 anos que você conhece: muitas delas foram mães há pouco tempo, trabalham, administram as contas da casa, cuidam de si mesmas e de sua família. Agora reflita sobre como estava a vida de sua mãe ou avó com essa mesma idade: é possível
que elas estivessem mais voltadas para os cuidados domésticos, com filhos maiores, já adolescentes. “O perfil feminino desta faixa etária mudou muito com o passar dos anos”, afirma Marina Apostólico, ginecologista da clínica Cia. da Consulta. E é claro que essas mudanças de comportamento também impactam na maneira como cuidamos da nossa saúde! Veja tudo o que você precisa saber para manter corpo e mente tinindo nessa fase:

“Eu não estou dando conta, doutora”

De acordo com Marina, uma das principais queixas femininas está relacionada à quantidade de tarefas que precisam ser executadas diariamente. “Muitas percebem que o corpo não reage mais da maneira como costumava ser e acabam se cobrando por isso”, esclarece.
Por essa razão, algumas áreas da vida são afetadas. Tais como:

Vida sexual

Com a cabeça sobrecarregada, o fator emocional pode prejudicar o desejo e a sexualidade. “Portanto, o primeiro passo ao notar que está insatisfeita é analisar sua rotina para saber se o estresse não está te sabotando”, orienta a ginecologista. A queda dos hormônios é mais rara nessa idade, mas também pode acontecer. Vá ao médico!

Aumento de peso

É natural que, com o decorrer dos anos, haja uma mudança na estrutura corpórea. O metabolismo tende a ficar mais lento e, por isso, os
mesmos alimentos que faziam parte da rotina antes, podem agora contribuir para o ganho de peso (principalmente aqueles mais gordurosos ou ricos em açúcar). Mas nada disso acontece da noite para o dia! Se ainda não investiu em uma nutrição balanceada e na
prática de atividades físicas, nunca é tarde para começar. Nunca é tarde para pegar gosto pela vida saúdavel. E não dispense o acompanhamento profissional: problemas na tireoide, por exemplo, podem estar por trás desse sintoma.

Falta de energia

Notou que está mais cansada do que o normal? Também pode ser culpa desse ritmo desenfreado. Repense suas prioridades e procure
desacelerar. Caso continue se sentindo dessa forma, faça uma avaliação com seu médico. “A reposição de vitaminas e nutrientes pode ser necessária”, completa a especialista.

Prevenção acentuada!

Na casa dos 40, é possível que as menstruações comecem a ficar mais espaçadas. O período conhecido como climatério antecipa a menopausa, que só ocorre quando as menstruações cessam de vez. Essa fase, que é mais comum próxima aos 50 anos, pode
desencadear alguns problemas. Comece a se prevenir desde já!

Circulação do sangue
“As chances de sofrer um AVC ou infarto aumentam conforme o nível de hormônios femininos diminui”, explica Roberto Debski, diretor da
Clínica Ser Integral. Se tiver histórico familiar de pressão alta ou diabetes, faça o controle com um médico. Caso já tenha desenvolvido algum desses problemas, siga o tratamento à risca. E não se esqueça: sedentarismo e má alimentação prejudicam o corpo.

Osteoporose
O passar do tempo pode tornar a textura dos ossos mais porosa. “A falta de cálcio e de vitamina D também contribui para o desenvolvimento da doença”, afirma. A notícia boa? É possível barrar esse desgaste, já que ele ocorre gradualmente. Invista em alimentos ricos em cálcio, tome sol diariamente (sem abrir mão do protetor solar) e pratique musculação, que ajuda a fortalecer os ossos.

Dores nas costas: um mal de todas as idades

“As dores na região lombar são comuns nas diferentes faixas etárias, mas podem piorar com o passar dos anos”, diz Debski. A origem, caso seja persistente, precisa ser investigada. Afinal, ela pode ser tanto decorrente de uma má postura quanto de problemas mais graves, como uma fratura na coluna. Para evitá-las, atenção à postura e nada de fazer exercícios sem supervisão de um profissional: você pode se machucar!