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Saiba como ter atitudes preventivas contra a infecção urinária

Infecção urinária: saiba como tomar atitudes preventivas contra a condição

Da Redação Publicado em 27/10/2019, às 15h00

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As mulheres estão mais suscetíveis, pois a uretra é mais curta que a dos homens - Banco de Imagem/Getty Images
As mulheres estão mais suscetíveis, pois a uretra é mais curta que a dos homens - Banco de Imagem/Getty Images

A infecção urinária pode ser de trato inferior (bexiga e uretra) ou superior (rins). A de trato superior (pielonefrite) pode ser simples ou complicada (quando se tem febre, abscesso ou pedra associada). 

Pode ainda ser aguda (quando o quadro é de início súbito), crônica (quando se tem um cálculo renal infectado por bactérias) ou de repetição (quando a pessoa tem quadros rotineiros de infecção urinária). 

As mulheres estão mais suscetíveis, pois a uretra é mais curta que a dos homens e se situa mais próxima ao ânus, local onde convivem em simbiose com o nosso corpo uma bactéria chamada Escherichia coli. 

Essa é a bactéria mais comum causadora de infecção urinária. Pela proximidade, ela consegue colonizar a pele entre o ânus e a vagina e assim chegar à uretra. Outra forma de a bactéria atingir a uretra é através de um ambiente úmido: quando se sua muito, usa calça apertada e calcinha com tecido que não absorve e não transpira bem por muito tempo ou se tem corrimento vaginal. 

A relação sexual também é um meio de contaminação. A região do ânus é contaminada e, portanto, ao praticar sexo anal, é imprescindível o uso de camisinha. Os sintomas podem variar de nenhum ou assintomáticas, ardência para urinar, aumento na frequência das micções associado a pequeno volume de urina, ardor ou incontinência urinária. 

Nas infecções altas e complicadas é comum a associação com dor lombar, febre, apatia e cansaço. Mudanças na alimentação podem ajudar. Acredita-se, por exemplo, que o cranberry auxilie no tratamento. 

Suas propriedades antissépticas podem evitar a infecção. Iogurte e coalhada são alimentos probióticos que mantêm a flora vaginal equilibrada. Mas o método mais eficaz é a boa água (2-3 litros por dia), além de urinar, pelo menos, a cada 4 horas. 

Cuidar da higiene íntima, tratar o corrimento vaginal, usar roupas leves e frouxas e calcinha de algodão ou outros tecidos de boa absorção de umidade e transpiração também são medidas preventivas. 

ALEXANDRE PUPO é ginecologista do Hospital Sírio-Libanês, obstetra, membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein. Ele também é mastologista e membro titular do núcleo de mastologia do Hospital SírioLibanês. É diretor clínico da Clínica Souen, onde atende: www.clinicasouen.com.br