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Saúde é o que interessa: quais os benefícios dos pets para os idosos?

Seja para o corpo ou para a mente, os animais de estimação podem melhorar (e muito) a rotina da família

Ana Bardella Publicado em 27/04/2019, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

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Animal de estimação - Getty Images
Animal de estimação - Getty Images

Cada fase da vida tem suas particularidades. Conforme envelhecemos, novos desafios vão se apresentando: a perda de entes queridos ou o afastamento dos filhos podem
impactar negativamente nas emoções. 

Além disso, a propensão ao desenvolvimento de algumas doenças, tais como hipertensão e diabetes, aumenta. 

O que pouca gente sabe é que uma mudança na rotina pode amenizar as consequências desses problemas: a adoção de um pet, por exemplo. 

Com o novo membro da família, todos da casa saem ganhando, em especial os idosos.

MENTE MAIS EQUILIBRADA
Diversos fatores podem gerar estresse, ansiedade e até depressão nessa fase da vida. A aposentadoria, por exemplo, gera mudanças bruscas e que podem ser de difícil adaptação.  A saída dos filhos de casa é outro impacto comum nesse período e costuma provocar um sentimento de vazio. “Adotar um bichinho nessas circunstâncias favorece resultados muito positivos, uma vez que a pessoa volta a se sentir responsável por alguém”, aponta Jorge Guerra, o Repórter PET. 

Com isso, a autoestima sai ganhando. “É uma motivação a mais para cuidar de si. Afinal, você precisa estar bem para cuidar do animal”, diz. Passeios diários com cachorros são ótimos para a socialização. “Há quem pare para conversar, mostrar fotos do bicho, trocar informações sobre a raça e a alimentação... Tudo isso faz com que a pessoa volte para casa se sentindo mais animada”, complementa.  

É também um excelente motivo para levantar cedo da cama e ir para um parque! Já para os idosos com restrição de movimentação, um gato pode ser a melhor opção. “O animal fica no colo, recebe e dá muito carinho. Essa troca de energia é uma verdadeira terapia”, garante.

SAÚDE FORTALECIDA
Passear com o bichinho, mesmo que por 10 ou 15 minutos por dia, estimula a caminhada. “Uma pesquisa da Califórnia indica que nove em cada dez idosos que adquirem um pet conseguem baixar a pressão sanguínea”, relembra Guerra. 

De acordo com o profissional, isso acontece graças à movimentação: a pessoa que antes estava parada, agora se abaixa para pegar um saco de ração, passear com o animal, jogar a bolinha para seu companheiro pegar... Tudo isso tem um impacto positivo sobre a saúde.

Antes de tomar a decisão de adotar, converse com todos os membros da família e veja se estão de acordo. Reflita também sobre o impacto financeiro no orçamento familiar. Isso evita problemas no futuro!