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Miomas e alimentação: mudança de hábitos pode mudar a sua saúde

Alimentação anti-inflamatória ajuda na prevenção dos miomas

*Bianca Vilela, colunista de AnaMaria Digital Publicado em 25/11/2021, às 08h00

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Alimentos anti-inflamatórios ajudam o corpo - Unsplash
Alimentos anti-inflamatórios ajudam o corpo - Unsplash

Fala minha gente, tudo bem? Vamos falar dos miomas? Pois é, eles são tumores benignos dependentes de estrogênio, constituídos de músculo liso que se formam no útero. Também são conhecidos como fibromas. E veja esta estatística: estima-se que até 80% das mulheres em idade fértil tenham miomas! Eles podem se localizar dentro da cavidade uterina, dentro da parede uterina ou na superfície do útero.

Para esta conversa, convidei a minha amiga e nutricionista Janaína Lira, que é expert em saúde da mulher. Segundo ela, os sintomas mais comuns dos miomas são sangramento uterino anormal, quadros de anemia, dor aguda, compressão de órgãos ao redor do útero e até dificuldade para engravidar ou abortamento. 

Mas, afinal, como eles surgem na nossa vida? Especialistas da área da saúde afirmam que a origem e desenvolvimento dos miomas uterinos tenham influência dos hormônios ovarianos.

Não podemos nos esquecer dos fatores de risco, porém, influenciados pela nossa genética, disfunção dos hormônios ao longo da vida (estrogênio e progesterona), excesso de gordura corporal e questões emocionais.

"Apesar de frequentemente diagnosticados em mulheres a partir dos 30 anos, sua origem pode se dar em décadas anteriores, por se tratar de tumor de desenvolvimento lento e muitas vezes sem sintomas. Por isso devemos nos atentar aos hábitos que desenvolvemos ao longo da vida reprodutiva", afirma Janaína.

Sabemos que uma alimentação saudável com maior ingestão de frutas, legumes e verduras, associada com a prática de atividade física, têm efeitos positivos na prevenção dos miomas e demais problemas da saúde feminina. A alimentação pode induzir uma resposta inflamatória quando há grande ingestão de calorias, gorduras industrializadas e corantes.

A especialista afirma que a alimentação anti-inflamatória é rica em frutas, legumes e verduras, além do baixo consumo de carne vermelha e alimentos industrializados. Vamos descascar mais e abrir menos saquinhos? 

"Acrescente na sua alimentação alimentos da família das crucíferas, como espinafre, brócolis, couve, couve-flor, nabo e repolho, além de frutas vermelhas e roxas, alho, cebola, gengibre e cúrcuma", ressalta Jana. Vamos acrescentar mais cor e saúde na sua alimentação? Saia do piloto automático!

E não esqueça de compartilhar estas dicas com a galera, afinal, todos estão precisando dar mais atenção ao que comemos. Te espero no Instagram da Revista AnaMaria, com um vídeo especial sobre este tema.

*BIANCA VILELA é autora do livro Respire, mestre em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), palestrante e produtora de conteúdo. Desenvolve programas de saúde in company em grandes empresas por todo o país há mais de 15 anos. Na AnaMaria fala sobre saúde no trabalho, produtividade e mudança de hábitos. Instagram: @biancavilelaoficial