AnaMaria
Busca
Facebook AnaMariaTwitter AnaMariaInstagram AnaMariaYoutube AnaMariaTiktok AnaMariaSpotify AnaMaria

Conheça a história das festas juninas e entenda sua relação com a Medicina

Além dos festejos aos santos e da mesa farta, as festas juninas trazem memórias afetivas que marcam para sempre

*Dra. Renata Aniceto, colunista de AnaMaria Publicado em 25/06/2021, às 09h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
As festas juninas remetem a coragem, bravura e religiosidade - Pixabay
As festas juninas remetem a coragem, bravura e religiosidade - Pixabay

Que as festas juninas costumam animar as mais diversas regiões do Brasil nessa época do ano, não é novidade. Mas você conhece a história dessas celebrações? Elas acontecem em junho e costumam homenagear quatro santos conhecidos: Santo Antônio no dia 13, São João no dia 24 e, por fim, temos São Pedro e São Paulo, que recebem as graças no dia 29 de junho

As primeiras festas eram dedicadas exclusivamente a São João. Por isso, levaram o nome de joaninas, mostrando sua forte conotação religiosa. Todos os símbolos da festa possuem significados que remetem a coragem e bravura, como pular a fogueira e subir no pau de sebo; ou a religiosidade, quadrilha, soltar balão... 

Isso sem falar nas comidas típicas: você já reparou a quantidade de quitutes que são típicos? Isso porque a mesa farta simboliza a fartura, o milho, que é um dos maiores representantes da festa junina, se popularizou graças a colheita da espiga que cai exatamente nessa época do ano. 

Além disso, este alimento também representa a exuberância e riqueza, já que fornece centos de grãos de apenas um que foi plantado. Todos os seus derivados, como a canjica, a pamonha, bolo e suco são muito bem-vindos para todos se deliciarem.

E qual a relação das tradições com a Medicina?
O cérebro tem o poder de memorizar as vivências recebidas de maneira repetida e/ou as que desencadeiam emoções. Segundo 'Neurociência: uma abordagem sobre as emoções e o processo de aprendizagem', o desencadeamento das emoções colabora, ainda, para a formação de memórias.

Desde que exista suficiente emoção numa determinada experiência, somos capazes de registrar na memória e de ativá-la, posteriormente. Devido a isso, muitas vezes não lembramos do que aconteceu em um dia comum, porém somos capazes de lembrar diferentes encontros de aniversário ou Natal.

No processo de desenvolvimento na infância, as datas comemorativas e principalmente as que falam da cultura do nosso povo, trazem memórias afetivas e pessoas com tais tipos de recordações terão comportamentos mais empáticos e construtivos em sociedade, além do sentimento de pertencer a uma nação, a uma sociedade e a uma família que sedimentam a formação de caráter, civilidade e nacionalidade.

Vamos de receita? 
Cultura pode ser gostoso, divertido e construtivo. E o que teremos hoje nesta festança?

Mousse de milho de liquidificador
Ingredientes:

  • 250 G de milho ( debulhar da espiga)
  • 1 xícara (chá) de leite desnatado
  • 1 lata de leite condensado light
  • 1 caixa de creme de leite light
  • 1 envelopes de gelatina em pó incolor
  • 2 claras

Modo de preparo:
No liquidificador bata o milho com o leite e coe. Devolva a mistura de milho e leite ao liquidificador, adicione o leite condensado, o creme de leite, a gelatina hidratada e dissolvida de acordo com as instruções da embalagem e bata até formar uma mistura homogênea. Bata as claras em neve e incorpore delicadamente a mousse. Distribua em taças e leve para gelar.

Dra. Renata Aniceto|CRM 88006 é médica formada pela Faculdade de Medicina do ABC, pediatria e hematologista pela FMUSP /SP aqui na Ana Maria digital escreve sobre medicina culinária ,nutrição afetiva e estilo de vida na Infância @ligadacozinhaafetiva