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Pensando em fazer Mestrado? Veja como ele pode ajudar na sua carreira

Qual é a importância de se fazer um Mestrado para a carreira

*Juliano Schimiguel, colunista de AnaMaria Publicado em 10/11/2021, às 10h46 - Atualizado às 11h14

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Vale a pena fazer mestrado? - Jeshoots/Unsplash
Vale a pena fazer mestrado? - Jeshoots/Unsplash

Antigamente, fazer um curso técnico já era o suficiente para colocar qualquer um muito bem no mundo profissional e corporativo. E as opções eram inúmeras: contabilidade, eletrônica, administração, mecânica, confeitaria, secretariado, logística, fotografia, comércio, cabeleireiro, torneiro mecânico, jardinagem, farmácia, informática, entre outros. Quem não se lembra do Instituto Universal Brasileiro, o Instituto Monitor, o Telecurso 2000, não é mesmo? 

O fato de nossos avós ou pais terem feito esses cursos, por exemplo, já era motivo de sucesso profissional, com bons salários e estabilidade relativa nas empresas em que atuavam. Esse tipo de curso, aliás, sempre foi fundamental para a sociedade, sendo vistos como foco em “mão na massa”, ou seja, no “saber fazer”, o “fazer na prática”; e isso atraia os contratantes. 

Sim, sabemos que os profissionais oriundos de cursos técnicos ainda são muito solicitados até os dias atuais, entretanto, a exigência do mercado aumentou. Somente isso pode não ser mais o suficiente. 

Hoje em dia, possuir um Curso Superior é algo básico para se buscar uma colocação no mercado. Eles podem ser de longa duração, como os de Bacharelado, ou formações mais rápidas, como é o caso dos cursos Tecnológicos, que geralmente possuem dois anos de duração (ou quatro semestres), em especialidades como comércio exterior, logística e jogos digitais, entre outros.

MAIOR ESPECIALIZAÇÃO
De um tempo para cá, os cursos superiores não eram mais suficientes. Precisávamos buscar uma pós-graduação, uma especialização, ou MBA. Como o próprio nome diz, trata-se de uma “pós-graduação”, ou seja, devemos cursar após termos concluído a graduação. Uma Pós-Graduação Lato Sensu pode ser realizada num tempo médio de 18 meses, entretanto, existem cursos de um ano, e outros que chegam a dois anos.

Em termos de pós-graduação, podemos destacar os Cursos Stricto Sensu de Mestrado, cuja duração média é de dois anos. No primeiro ano do mestrado, geralmente cursam-se as disciplinas obrigatórias e eletivas, enquanto que, no segundo ano, foca-se no desenvolvimento do projeto e da dissertação de mestrado. 

O mestrando precisa geralmente passar por um momento de qualificação, e posteriormente pela etapa de defesa. É claro que outros quesitos também são demandados, como a proficiência em outro idioma (geralmente o inglês), e também a produção acadêmica (de artigos, resumos, participação em congressos, entre outros).

MAIS DO QUE PROFESSOR
Enganam-se aqueles que acham que um “Mestre” (pessoa com Título de Mestrado) poderá atuar somente em escolas, faculdades e universidades. É possível trabalhar como pesquisador, como gestor acadêmico, gerente de projetos, ou mesmo atuar em empresas que valorizem o título de mestrado. 

Perceba: várias empresas possuem um setor de pesquisa e inovação (P&D: Pesquisa e Desenvolvimento), em vários segmentos, como alimentício, químico, metalúrgico, energético, saúde, entre outros. E certamente um Mestre poderia atuar nessas empresas, pois possui habilidades avançadas para desenvolvimento e acompanhamento de projetos inovadores e complexos.

Fazer um curso de mestrado abre o leque de oportunidades profissionais, além de oferecer melhores salários a esses profissionais especializados. E as possibilidades de Mestrado pelo Brasil e pelo Mundo são inúmeras. Podemos destacar o Curso de Mestrado (Acadêmico e também Profissional) em Ensino, da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo (SP). 

VÁRIAS LINHAS DE ESTUDO
Neste mestrado em específico, existe uma linha de pesquisa relacionada à Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) aplicadas ao Ensino, com projetos na linha de jogos digitais, gamificação, objetos de aprendizagem, estilos de aprendizagem, metodologias ativas, educação a distância, ensino remoto e híbrido, m-learning: mobile learning (ensino através dos smartphones), ABP – Aprendizagem Baseada em Projetos, Sala de Aula Invertida, entre outros.

Podemos também destacar o mestrado em Ciência da Computação do Instituto de Computação da UNICAMP, em Campinas (SP); o Mestrado em Artes da UFMG, em Belo Horizonte (MG); o Mestrado em Atenção Primária à Saúde, da UFRJ, no Rio de Janeiro (RJ); o Mestrado em Mecatrônica da UFBA, em Salvador (BA); o Mestrado em Agronomia (produção vegetal) da UFPR, em Curitiba (PR), entre outros.

O profissional deve enxergar o Mestrado como uma “linha divisora de águas”, devido às oportunidades profissionais que terá após a sua conclusão. O Mestre passa a ser um profissional diferenciado, tanto no mundo acadêmico, quanto no meio corporativo. Pense em fazer o mestrado! Nunca é tarde para iniciar... Estamos disponibilizando aqui também um vídeo que retrata os desafios, estratégias e pré-requisitos para se cursar um Mestrado.

Esperamos ter desvendado um pouquinho o mundo dos Mestrados, e até o próximo artigo...

*JULIANO SCHIMIGUEL é Pesquisador, Orientador de Doutorado e Mestrado, Professor Universitário (Universidade Cruzeiro do Sul – São Paulo/SP, Centro Universitário Anchieta – Jundiaí/SP) e escreve sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), além de seu impacto na sociedade e no ensino e aprendizagem. Para encontrá-lo, basta acessar seu LinkedIn ou mandar um e-mail: schimiguel@gmail.com