Fugir da rotina, não reviver problemas e se aceitar mutuamente são fundamentais em um relacionamento
Da Redação Publicado em 18/07/2022, às 08h00
Larissa Manoela e André Luiz Frambach, Wanessa Camargo e Dado Dolabella, Jennifer Lopez e Ben Affleck: a lista de celebridades que reatou e decidiu dar uma segunda chance ao romance só aumenta.
No entanto, as coisas não são tão simples quanto parecem. E, no que diz respeito aos assuntos do coração, é preciso ter cuidado na nova chance para o amor.
A reprogramadora mental e terapeuta especialista em relacionamentos, Ivana Cabral, ressalta, por exemplo, a importância de analisar o motivo que gerou o rompimento da relação antes de embarcar nela novamente.
Além disso, ela aconselha quebrar a rotina de vez em quando para que não esfrie a relação: "Após tanto tempo juntos, num relacionamento, é muito comum que os casais se acostumem com a rotina, o que pode fazer com que se esqueçam de surpreender o(a) parceiro(a)”.
“Assim, deixam de fazer pequenas ações que são importantes, como um jantar romântico. Com isso, o casal vai se tornando cada vez mais amigos e envolvidos com os compromissos do dia a dia, deixando o toque de paixão de lado", explica Ivana.
Outra coisa que pode prejudicar a segunda chance para o romance é guardar mágoas por ações ou por falas que não foram nada agradáveis. A profissional indica uma conversa franca e sincera para resolver os problemas e estabelecer regras de convivência que irão deixar a relação menos turbulenta.
“A primeira coisa que você precisa ter em mente é saber se quer continuar nesse relacionamento. Tem que ser importante para você e, a partir daí, você decide perdoar essa pessoa. Você precisa parar de falar neste assunto. Não “jogue na cara” do seu parceiro o erro que foi cometido no passado”, explica a terapeuta.
AnaMaria Digital separou outras dicas que podem ajudar na segunda tentativa do romance:
1- Fazer programas que eram realizados no início do relacionamento, como ir ao cinema ou ir jantar num restaurante especial;
2- Ter uma consistência na forma de agir, ceder quando estiver rígido e conhecer as necessidades do seu companheiro, pois a flexibilização é importante.
O ativista LGBTQ+ Fernando Bertozzi destaca que, por mais complicado que um relacionamento hetero possa ser, um namoro LGBTQ+ pode ser ainda mais difícil.
Além disso, ele agrega um ponto importante na lista acima, que é analisar as diferenças e a forma como vão lidar com elas e dá dicas de como manter uma relação saudável.
"É preciso entender que um casal é feito por dois seres humanos diferentes, mas que precisam ter os mesmos objetivos na vida. Se alguém quer uma vida mais baladeira, e outro gosta de ir ao cinema e eles estão em consenso, então ok”, comenta.
No entanto, é necessário ter cuidado: “Mas se o seu jeito o incomoda e você não tem o objetivo de mudar, não adianta, porque uma hora pega fogo. O ditado ‘os opostos se atraem’ nem sempre funciona e o diálogo é a base de tudo".
