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Comportamento / Intimidade

Masturbação: descubra quando faz bem para si e para o casal

Saiba diferenciar quando a masturbação é saudável e quando é prejudicial

Karla Precioso Publicado em 15/05/2022, às 14h30

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A masturbação pode ser uma aliada do relacionamento - Unsplash/Deon Black
A masturbação pode ser uma aliada do relacionamento - Unsplash/Deon Black

“Continua dormindo que eu faço sozinho”, disse Túlio (Daniel Dantas), na novela Um lugar ao Sol, da Globo, após assistir a um filme pornô e querer ter relação com a esposa Rebeca, interpretada por Andréa Beltrão, enquanto ela dormia.

Essa não foi a única cena de Rebeca que viralizou na internet e levantou várias discussões em torno da pornografia e o mal que traz às relações, além do prazer de uma mulher cinquentona, que se permite explorar o corpo e ter relacionamentos com homens mais novos.

“As novelas brasileiras trazem para a sala de casa assuntos que são tabus e nos obrigam, de uma forma positiva, a olhar para questões que, muitas vezes, não teríamos oportunidade para pensar e conversar”, afirma Julia Franco, empresária e especialista em sexualidade. A seguir, ela discorre sobre o que pode ser prejudicial e benéfico no mundo do prazer.

A PORNOGRAFIA COMO VÍCIO

A pandemia agravou vários vícios, entre eles a pornografia. Pesquisa realizada pela Netskope Security Cloud, empresa americana de software de segurança, apontou que, no primeiro semestre de 2020, houve um aumento de 600% de sites pornográficos, em relação ao mesmo período em 2019.

Assim como uma droga, a pornografia satisfaz um desejo imediato por meio da masturbação/orgasmo, entretanto, o excesso pode trazer danos à saúde, como já foi comprovado por especialistas.

“A pornografia já deturpa a ideia de sexo com a parceria, quebra a conexão e cria uma imagem pouco real de prazer performático e que, em grande parte das vezes, não satisfaz a mulher e, quando usada como estimulo externo, piora a sensação de objeto da mulher envolvida”, explica Franco.

QUANDO A MASTURBAÇÃO É SAUDÁVEL PARA SI E PARA O CASAL

Assim como a personagem Rebeca, várias mulheres descobrem durante a masturbação quais as zonas erógenas do corpo e como preferem que o parceiro as toque durante o sexo. Tanto que o mercado de sex toys tem aumentado. O que mostra que se conhecer e estimular os próprios sentidos não é errado, desde que não seja extrapolado o limite saudável para a saúde mental.

Para reconectar casais de longa data, que querem redescobrir juntos o prazer, o ideal é criar com o parceiro situações em que as massagens, toques, olhares e sorrisos estejam presentes.

“A quebra da rotina é o primeiro ponto para mergulhar mais fundo nessa relação e proporcionar prazer, além de receber. Um gel excitante, tapa-olhos, uma calcinha tailandesa, um vibrador, entre outros brinquedos, podem entrar na relação para ativar a curiosidade e o desejo”, enfatiza.