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Coronavírus / Política

Pazuello acusa João Doria de ser desleal e fazer ''marketing'' com vacina

Minutos após a liberação, o governador de São Paulo promoveu a vacinação da primeira pessoa no país

Da Redação Publicado em 17/01/2021, às 17h33 - Atualizado às 20h14

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Eduardo Pazuello acusou João Dória de "desprezar a lealdade federativa" e promover uma "jogada de marketing" - Reprodução/G1/CNN Brasil
Eduardo Pazuello acusou João Dória de "desprezar a lealdade federativa" e promover uma "jogada de marketing" - Reprodução/G1/CNN Brasil

EduardoPazuello acusou JoãoDória de "desprezar a lealdade federativa" e promover uma "jogada de marketing" após a autorização para uso emergencial da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan (SP) em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Tudo porque, minutos após a liberação, o governador de São Paulo promoveu a vacinação da primeira pessoa no país -uma enfermeira- contra a Covid-19.

O Ministro da Saúde pareceu estar extremamente irritado com o ato simbólico realizado em São Paulo, visto que o governador é adversário político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e deve enfrentá-lo na eleição presidencial em 2022.

De acordo com Pazuelo, Doria fez uma quebra de pactuação" em relação ao Plano Nacional de Imunização, desprezando a igualdade entre os estados. "E entre todos os brasileiros construída ao longo da nossa história. É desprezar a lealdade federativa", declarou.

Além disso, ele criticou a cena promovida para vacinar a voluntária de São Paulo. "Em respeito aos governadores, não faremos uma jogada de marketing", ressaltou.

QUANDO COMEÇA?
Para o Ministério da Saúde, a vacinação deve ter início simultâneo em todos os estados, garantindo a distribuição proporcional e igualitária entre os entes federados. O estado de São Paulo, porém, conta com um planejamento paralelo ao do governo.

Com isso, o Ministério da Saúde exige que o Butantã entregue à União as seis milhões de doses que estão armazenadas em SP. De acordo com o UOL, o argumento usado é de que existe um contrato firmado entre as partes que garante exclusividade na aquisição e distribuição.

APROVADA!
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, na tarde deste domingo (17), o uso emergencial das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, da Universidade de Oxford com a Fiocruz

Com isso, as vacinas poderão ser aplicadas na população brasileira. Em reunião, que ainda acontece, foi explicado que elas serão usadas preferencialmente no SUS (Sistema Único de Saúde), além de iniciar a imunização para as pessoas que são do grupos de risco, como indígenas, idosos e profissionais de saúde.

Para a liberação do uso emergencial, foi necessário que a maioria dos diretores da agência votassem a favor da vacina.