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Dicas de Beleza / Estética

O mito da "desarmonização facial'': Por que tantos procedimentos dão errado?

Especialista Michele França aponta que é possível submeter-se aos procedimentos sem medo

Da Redação Publicado em 11/03/2022, às 12h53

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Vários pacientes têm buscado desfazer a harmonização facial - Instagram/@eliezer
Vários pacientes têm buscado desfazer a harmonização facial - Instagram/@eliezer

A harmonização facial é um tratamento estético que utiliza uma combinação de técnicas de preenchimento para proporcionar mais equilíbrio entre o volume, o formato e o ângulo de todas as partes do rosto, promovendo, também, o rejuvenescimento.

Esse procedimento tem ganhado muito destaque nos últimos tempos. Contudo, além de levantar questionamentos entre homens e mulheres, encontrou críticos e apoiadores.

A cirurgiã-dentista e especialista no assunto, Michele França, que já atendeu pacientes famosas como Mileide Mihaile, Kerline e Patrícia Leitte, explicou que, apesar da fama do procedimento, muitos pacienter têm buscado o oposto: desfazer a harmonização

“Há uma sensação, por parte do público, de que as pessoas estão ficando com um mesmo padrão facial e muscular", explica a especialista.

Michele ressalta que, para dar certo, o segredo é identificar a necessidade do paciente, fazer um planejamento individualizado e, aí sim, associar as técnicas necessárias para tratar o envelhecimento, ou modificações que a pessoa deseje.

“Não é somente preencher e volumizar o rosto. É extremamente importante trabalhar os estímulos de colágeno, realizar as ancoragens musculares e aí sim, repor o volume perdido e equilibrar a musculatura, para que haja um resultado natural, sem transformações bruscas”, explicou.

E continua: "Muitos profissionais ainda utilizam somente preenchedores e a toxina botulínica (botox), quando na verdade, as tecnologias nesse tratamento avançaram e muito. Existem procedimentos como o emagrecimento facial; o Ultraformer 3, que é um ultrassom micro e macrofocado, para trabalhar a flacidez, afinamento facial e estímulos de colágeno, promovendo um lifting facial”.

Por outro lado, Michele destaca e tranquiliza que, caso o paciente não fique feliz com o resultado, o procedimento pode ser revertido.

“Não há preenchimento que não se desfaça. E no caso do ácido hialurônico, por exemplo, o procedimento dura em média um ano. Se não gostou, há como reverter com uma enzima chamada Hialuronidase, que derrete o produto e, a partir daí, dá para remover todos os preenchimentos e replanejar o tratamento”, pontuou.

Por essas razões, é extremamente necessária a busca por um profissional capacitado e que saiba trabalhar com os processos modernos existentes no mercado. “Não se deve ter apenas um rejuvenescimento a partir de preenchedores e botox, mas algo sofisticado, natural e que seja alinhado com a vontade do paciente”, finalizou.