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7 dicas para vencer a genética e emagrecer

Se a propensão para engordar está no sangue, saiba que apenas metade do seu peso é determinada pela genética: os outros cinquenta por cento dependem apenas de você para serem transformados. Veja como!

Ana Bardella Publicado em 02/06/2018, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Vencer a genética é possível sim! - Shutterstock
Vencer a genética é possível sim! - Shutterstock

O cenário é bem injusto: enquanto algumas pessoas comem de tudo e parecem nunca engordar, outras estão sempre em briga com a balança, mesmo tentando controlar a alimentação. De acordo com Tassiane Alvarenga, endocrinologista e metabologista da Unifesp, a culpa está na genética: “Herdamos dos nossos pais diversos genes ligados à regulação do apetite e ritmo do metabolismo”, explica. Por isso, para alguns não parece ser uma provação recusar um doce ou fritura, enquanto para outros a tarefa é bem mais complicada. Em geral, as pessoas com propensão a engordar também possuem parentes com sobrepeso, uma vez que essa característica vem de família. Mas não se engane: mesmo com essa desvantagem natural, é possível cultivar hábitos saudáveis e mudar o cenário da obesidade. “Apenas metade do nosso peso corporal é determinada pela genética. O restante depende de fatores externos e que podem ser transformados”, completa. Confira as dicas da especialista para atingir seus objetivos:

  1. ALIMENTAÇÃO: não se deixe assustar com as dietas da moda e nem classifique os alimentos entre mocinhos e vilãos. O ideal é fazer pequenas mudanças no dia a dia e que impactem de maneira positiva na saúde. Por exemplo: reduza a ingestão de bebidas açucaradas, tais como sucos de caixinha, refrigerantes (e até sucos naturais com açúcar). Invista no consumo de frutas com baixo índice glicêmico, como maçã, pera, morango e ameixa. Prefira sempre os carboidratos integrais, para aumentar a sensação de saciedade. Comer devagar e realmente saboreando a comida (sem se distrair com o celular ou pensar nos problemas que precisam ser resolvidos durante o dia) é fundamental para esse processo.

  1. AO MESMO TEMPO, TENHA FLEXIBILIDADE COM A SUA ALIMENTAÇÃO. Uma vez por semana, permita-se comer algo de que você gosta muito, como uma pizza ou um sanduíche. Esses rituais ajudam a produzir serotonina no cérebro, gerando a sensação de bem-estar. Se você insiste em restringir completamente aquilo que come, pode acabar desenvolvendo um comportamento compulsivo depois, de tanto passar vontade. Não seja tão rígida!

  1. PROCURE SE PESAR UMA VEZ POR SEMANA. Assim como tiramos de vez em quando um extrato bancário para saber se não estamos exagerando nos gastos, é ótimo ter um controle do nosso peso corporal. Para não sabotar os números, faça a pesagem em casa e em jejum. Se não tiver uma balança, vá até uma farmácia perto da sua casa antes de tomar o café da manhã e usando sempre a mesma roupa. Se notar que está subindo rapidamente, é sinal de que precisa mudar algo na sua rotina. E vale lembrar: de nada adianta se pesar todo dia, viu? A intenção não é ficar paranoica, mas sim ter um controle do funcionamento do seu organismo.

  1. LEMBRE­SE DE QUE A OBESIDADE É UMA DOENÇA E PRECISA SER TRATADA COM SERIEDADE E RESPEITO. É como um quebra-cabeça que envolve fatores hormonais, genéticos, químicos e psicológicos. Caso você, em conjunto com um profissional, desenvolva essas estratégias e ainda assim não consiga notar os resultados, existem medicamentos que podem ajudar – mas que devem ser encarados como mais um recurso, e não o principal! Se for o caso, discuta com o profissional.

  1. PRATIQUE EXERCÍCIOS FÍSICOS. Isso estimula a sensação de prazer, melhora a qualidade do sono, alivia o estresse... Ainda que seja recomendado fazer musculação, pilates ou outra atividade que estimule os músculos pelo menos duas vezes por semana, se ainda não se sentir estimulada para colocá-las em prática, comece por outras, mais leves. A caminhada, por exemplo, é uma excelente porta de entrada para outros exercícios físicos. O importante é começar e se sentir bem!

  1. NÃO TENHA PREGUIÇA DE LER OS RÓTULOS. Dê sempre uma olhada, principalmente na parte das calorias, e pense bem antes de comer: “Será que essa bolacha recheada vale mesmo o tanto de calorias que possuí?” Se precisar de uma ajuda, há aplicativos gratuitos disponíveis e que facilitam na hora de fazer o cálculo.

  1. TENHA EM MENTE QUE EMAGRECER NÃO É SOMENTE PERDER ALGUNS QUILOS: é ganhar qualidade de vida! Isso melhora a autoestima e evita problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e depressão – só para citar alguns deles. Pensando assim, você ficará mais motivada não só para diminuir os números do manequim, mas também para fazer a manutenção do seu novo peso. E se conservar do jeito que gostaria.